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Zé da Silva Proprietário do Site


Registrado em: Quinta-Feira, 17 de Novembro de 2005 Mensagens: 9215 Localização: Florianópolis - SC
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Enviada: Qua Out 29, 2008 10:19 am Assunto: GOVERNOS JÁ GASTARAM 11% DO PIB GLOBAL PARA SALVAR BANCOS |
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Citação: | GOVERNOS JÁ GASTARAM 11% DO PIB GLOBAL PARA SALVAR BANCOS
Genebra, 29 - Os governos já gastaram mais de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) global para dar liquidez e salvar os bancos desde abril, o equivalente a mais de quatro vezes o tamanho da economia brasileira. Mas a crise fará com que os bancos em todo o mundo acumulem perdas equivalentes a dois “Brasis”, cerca de US$ 2,8 trilhões. E o próximo capítulo da turbulência mundial pode ser justamente a contaminação dos mercados emergentes, o que ampliaria as perdas dos bancos nos países ricos.
A avaliação é do Banco da Inglaterra, o BC britânico, que vê a instabilidade das últimas semanas como a pior da história. O banco ainda teme pela saúde das economias emergentes, que não conseguiram evitar a crise criada nos países ricos. Numa nova etapa da turbulência, a instabilidade nos emergentes - que acreditavam estar imunes - pode alimentar ainda mais os prejuízos no sistema. Segundo os ingleses, o volume do prejuízo deve ser duas vezes maior do que calculava há cerca de um mês o Fundo Monetário Internacional (FMI). O pior, segundo a análise dos britânicos, é que a crise ainda não chegou ao fim e mais prejuízos podem ocorrer, mesmo com a ajuda dos governos.
Segundo os cálculos, as perdas equivalem a 5% do PIB mundial. O maior prejuízo ficará com os americanos: US$ 1,57 trilhão apenas nos bancos, o dobro do que se imaginava. Na zona do euro, serão 784,6 bilhões. Só no Reino Unido, os bancos perderão quase US$ 300 bilhões, contra uma previsão inicial de US$ 130 bilhões. “O sistema bancário global enfrentou seu episódio de maior instabilidade desde o início da Primeira Guerra Mundial”, disse o relatório mensal do BC britânico. O vice-presidente do banco, John Gieve, foi além e afirmou que é a “pior crise de que se tem lembrança”.Para Gieve, a turbulência pode continuar, mesmo com mais de US$ 6,8 trilhões injetados no sistema pelos governos desde abril. Só os pacotes dos governos para salvar seus bancos e economias nas últimas semanas somaram US$ 4 trilhões. Em perdas de valores das ações nos mercados globais, a queda já equivale a US$ 27 trilhões desde o início do ano.
A comparação com outras crises é inevitável. Para solucionar os problemas de mudanças climáticas, o mundo precisaria investir entre 1% e 2% do PIB. Para acabar com a fome, apenas metade do que foi dado aos bancos ingleses, US$ 30 bilhões. Para lutar contra a aids, apenas US$ 10 bilhões por ano.
Para o BC inglês, porém, os riscos ainda prevalecem no sistema e bancos de todo o mundo terão de ajustar seus balanços e modelos de financiamento. “O crescimento dos empréstimos levará tempo para se recuperar”, diz o relatório.
“A instabilidade no sistema financeiro global nas últimas semanas foi a mais severa de que se tem memória. Com uma desaceleração econômica mundial a caminho, o sistema financeiro continua ameaçado”, disse Gieve, que destaca o papel dos governos. Para o BC inglês, novos mecanismos de controle de riscos são necessários.
Dos US$ 6,8 trilhões usados, US$ 600 bilhões serão destinados a recapitalizar os bancos, além de outros US$ 600 bilhões para comprar ações tóxicas. Já as garantias para os correntistas custarão US$ 3 trilhões, e mais US$ 1,1 trilhão para dar liquidez entre os bancos e nacionalizações. Ainda assim, isso é apenas parte do que o BC inglês estima que existam de ações podres dos bancos, num total de US$ 14,5 trilhões. “Os riscos continuam.”
Uma nova etapa da crise poderia ser a contaminação dos países emergentes, que já dão sinais de fraqueza. A queda nas bolsas de vários mercados, como Brasil, Argentina, Rússia e Índia são exemplos de que essas economias não estão isoladas do problema. “Há sinais crescentes de stress em muitas economias emergentes”, disse o BC inglês no relatório.
Para os europeus, um dos riscos agora é de que os bancos que estão expostos aos mercados emergentes voltem a perder com a volatilidade nessas economias. “Desenvolvimentos negativos nas economias emergentes poderia adicionar um novo problema ao sistema financeiro”, diz o relatório. “Grandes bancos em economias desenvolvidas, por exemplo, com operações internacionais podem ficar expostos a uma significativa perda de créditos”, acrescentou.
Líderes de vários países, inclusive o Brasil, passaram semanas acusando os países ricos pelos problemas. Mas agora os ricos temem que a instabilidade nos emergentes faça a crise se prolongar. Hedge funds e outras entidades são as que ofereceriam maior risco. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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Educação Financeira
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Pai Rico Pai Pobre, o livro que me motivou a criar o Clube ! |
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Zé da Silva Proprietário do Site


Registrado em: Quinta-Feira, 17 de Novembro de 2005 Mensagens: 9215 Localização: Florianópolis - SC
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Enviada: Qua Out 29, 2008 10:23 am Assunto: |
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Rafa_SJC Nível 2

Registrado em: Sábado, 22 de Março de 2008 Mensagens: 137 Localização: São José dos Campos
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Enviada: Qui Out 30, 2008 1:19 am Assunto: |
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Putz, Zé...
Este texto "casa", de certa forma, com aquele vídeo q vc postou...
E tbm acho isso uma vergonha, sempre falam q estão fazendo algo pela pobreza, aids e pelo aquecimento global...
Q nesses casos temos uma coisa MUITO mais importante q qqr outra, a VIDA em jogo, nas mãos das grandes instituições (governos/empresas/religiões)...
E agora vemos q para salvar oss bancos sai dinheiro, mais muuuito dinheiro, de "tudo conté lugar" para salvar os coitadinhos do bancos...
Enquanto isso pessoas morrem ou vivem em condições sub-humanas... |
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Edmar Jr Nível 2


Registrado em: Segunda-Feira, 22 de Janeiro de 2007 Mensagens: 161 Localização: São Paulo - SP
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Enviada: Qui Out 30, 2008 10:16 am Assunto: |
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Zé da Silva escreveu: | O mais triste de tudo isso é: |
Citação: | A comparação com outras crises é inevitável. Para solucionar os problemas de mudanças climáticas, o mundo precisaria investir entre 1% e 2% do PIB. Para acabar com a fome, apenas metade do que foi dado aos bancos ingleses, US$ 30 bilhões. Para lutar contra a aids, apenas US$ 10 bilhões por ano. |
Poxa vida, esse parágrafo é estarrecedor, lamentável! _________________ Edmar Junior
Website: http://www.edmarjunior.eti.br |
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