Gustavo, vamos lá: o start para qualquer plano de alocação de ativos deve necessariamente passar por uma avaliação prévia de sua situação pessoal hoje, de seus objetivos para o futuro, e de seus valores pessoais, bem como de seu grau de aversão ao risco e disponibilidade de investimentos, dentre outros fatores.
No meu caso específico, destinar 100% para a Bolsa, para o longo prazo, não significa, evidentemente, que a minha carteira de investimentos atual esteja 100% focada em renda variável, já que parcela do que eu destino mensalmente vai pra renda fixa.
Da mesma forma, não destinar parcela do meu salário pro TD não significa que eu esteja desconsiderando totalmente o TD no meu portfólio. Ele é interessante pra mim, mas como composição de carteira para curto e médio prazos, e tb pra efeitos de alocação de um percentual em RF.
Suponha q vc tenha R$ 10 mil atualmente. Pela sua estratégia de alocação de ativos, R$ 8 mil iriam pra Bolsa e R$ 2 mil pra RF. Comprar R$ 8 hoje é arriscado? Não sei. Ninguém sabe. E se esse for o começo de um longo período de alta na Bolsa? Mas, por outro lado, e se ocorrer justamente o contrário? O q fazer então?
Uma saída possível é sim, dar o start em R$ 8 mil na Bolsa. E se cair? No próximo mês, continuar comprando ações. Afinal, se a Bolsa cair, significa que a proporção 80/20 irá se desequilibrar, digamos, pra 60/40, ou 70/30, o q fará com q seu portfólio fique fora do marco de alocação inicialmente delineado.
Lembre-se de que não estou destinando 100% do meu salário pra Bolsa, mas sim 100% para projetos de longo prazo. Faço questão de manter uma parcela igualmente importante pra RF.
É isso aí!
Um grande abraço, e que Deus os abençoe!
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