Clube do Pai Rico

O uso de Opções em carteiras de longo prazo

Ontem, conversando no Twitter sobre a importância do uso de Opções para carteiras de longo prazo, uma certeza foi reforçada: aqui no Brasil nós só damos atenção para as CALLs. 🙁

Durante muito tempo essa foi uma atitude compreensível, pois eram somente elas que tinham a liquidez necessária para serem usadas nas mais variadas estratégias possíveis de serem feitas com Opções. Mas de alguns anos pra cá, as PUTs vêm ganhando espaço e merecem o reconhecimento. 😉

Você pode perguntar para qualquer pessoa do mercado sobre Opções, 99% delas irá te responder apenas pensando em Opções do tipo CALL e sobre como elas se comportam explosivamente em períodos de alta, como o que temos vivido nos últimos tempos.

Ah, conheço um cara que fez 1.000% em uma Opção de PETR4 !!“. Ou então: “Conheço um sujeito que perdeu tudo o que tinha com Opções … Todo o dinheiro, casa, carro, família …” A maioria só pensa em CALL, até mesmo por conhecer apenas elas.

Quando se fala sobre o uso de Opções em carteiras de longo prazo, os mesmos 99% irão se repetir. “Claro que uso Opções na minha estratégia ! Lanço CALLs para garantir um rendimento extra para a carteira !!“. Você aprofunda um pouco mais o papo e descobre que esta pessoa faz aportes regulares à posição, com a compra de novas ações para a carteira, a ~qualquer preço, religiosamente.

Neste momento você repara quanto ainda é preciso trabalhar para levar a informação que as pessoas realmente precisam ter para investir com mais qualidade, com mais rentabilidade. E por que não com mais conforto ? 😉

A maioria simplesmente desconhece o fato de que poderia usar Opções do tipo PUT para comprar as ações da carteira. Desconhecem o fato que poderiam vender este tipo de Opção, recebendo dinheiro por isso, e desta forma comprando as mesmas ações com desconto.

Algumas até conhecem, mas alegam não fazer o lançamento de PUTs por conta do “risco” de não conseguir efetivar a compra da ação que desejam. Se lançarem, e a cotação da ação desejada subir, a Opção vira pó e a compra não acontece … Ou então dizem que não vale a pena lançar … Pois a compra só ocorrerá se a ação cair, e se cair, ela poderia comprar diretamente no mercado, por um preço mais em conta.

Quem responde isso, acho que não faz as contas … Só pode ! 😀

A pessoa aceita comprar a ação diretamente no mercado por R$10. Ok. Em seguida, ela vê o papel indo nos R$9, e como pensa apenas no longo prazo, isso não tem grande importância para ela. Afinal de contas poderá comprar no mês seguinte por um preço mais em conta. Se tivesse comprado através do lançamento de PUT, teria pago os R$10, recebido um prêmio ($$$) por isso, e veria essa mesma ação comprada a R$10 (menos o prêmio), indo nos R$9. Como pode !!? Que absurdo !

Tente mostrar para ela que é a mesma coisa, porém que ela estará comprando a ação com um desconto em relação ao que teria pago diretamente no mercado. Algumas poucas entenderão … 🙁

Sim ! Se você comprou por R$10, diretamente comprando a ação, pagou R$10 por ação. Se você comprou por R$10, através do lançamento de Opções do tipo PUT, você poderá ter pago muito menos do que os R$10 … Pode ter pago apenas R$9,60, por exemplo.

Agora compare os dois casos … Quem ganhou nesta compra ?

Ah Zé … mas a compra só ocorrerá se a ação estiver abaixo do strike dela ! Se subir eu perdi o bonde !!” Será ? Você terá colocado no bolso 3%, 4% … O que poderá usar na compra do mês seguinte !! Sim, você se esqueceu que a compra é feita de forma recorrente ?

Se você compraria 100 ações em fevereiro, mas não conseguiu por causa da valorização da ação, poderá comprar 200 em março. Comprará 200 e ainda terá os 3% ou 4%, que falei antes, para aumentar o seu bolo. 😉

É uma estratégia extremamente simples, que chamei, carinhosamente de “Compra de ações com desconto“, pois no final das contas é exatamente o que ela é. 🙂

Entendeu o porquê da minha tristeza no início do texto com o fato de as pessoas só conhecerem as Opções do tipo CALL ? Por só dar atenção a elas, muitos investidores de longo prazo estão deixando dinheiro na mesa ! Estão deixando de rentabilizar seu capital de uma forma mais inteligente e acelerada. (por que não ?)

Você poderá continuar lançando suas CALLs. Poderá continuar incrementando o rendimento total da carteira (juntando aos dividendos que receberá enquanto possuir as ações) com esses prêmios das CALLs. Mas por que abrir mão do prêmio que as PUTs também podem te proporcionar ?

O lançamento de CALL e PUT não são excludentes … Muito pelo contrário ! Elas são complementares. E isso pode lhe ajudar a ver o bolo crescer e crescer …

Basta dar uma chance ao “universo” das Opções e a tudo que ele pode nos proporcionar. 😉

Agora … se você ainda não conhecia essa forma de rentabilizar sua carteira de longo prazo, que tal começar a aprender sobre o tema Opções ? Aqui no Clube existe MUITO conteúdo sobre elas. Tanto CALL, quanto PUT. Tanto para quem tem carteira de longo prazo, quanto para os que querem fazer operações mais curtas. Tanto para aquele que não tem tempo para se dedicar 100% ao investimento em Bolsa, quanto para aquele que desejaria ter uma estratégia rodando de forma 100% automática.

Me deixe te ajudar a desbravar esse mundo maravilhoso das Opções ! 😀

Será um prazer fazer parte da sua história ! 🙂

Dúvidas “básicas” sobre o uso de Opções

Recebi algumas perguntas de um dos alunos do Double PUT Double CALL, sobre a 1ª parte do curso (a base teórica sobre Opções), e achei que seria interessante compartilhar as respostas aqui no Clube. Pode ser que elas também sejam as tuas dúvidas. 😉

Ola Ze boa tarde!!!!
Sou novo neste mundo de opções, portanto minhas perguntas podem ser um pouco básicas.

Dei uma olhada nos vídeos do modulo 1 e 2 e compilei algumas perguntas para meu melhor entendimento do assunto, segue abaixo as perguntas:

1- No caso de uma opção que eu queira ser exercido, eu posso entrar em contato com minha corretora 1 ou 2 dias antes da data final ou apenas na data de vencimento? caso seja na data de vencimento, esse contato pode ser feito até o fechamento do mercado?

Fiquei meio confuso quanto a venda de opções seja ela call ou put = Ficar negativo na carteira.

2- Para eu fazer uma operação de venda de CALL (Ficar negativo) eu preciso ter a ação relacionada a call na minha carteira? (pelo o que entendi neste caso eu estou vendendo o direito de alguem comprar minhas ações em uma determinada data e valor) seria isso mesmo?

3-Não entendi muito bem o lance de vender uma put (Ficar negativo) Poderia me dar um exemplo? esta operação não teria o mesmo sentido de comprar um CALL?

Outro ponto que fiquei em duvida foi quanto as opções Americanas.

4- Caso eu compre uma CALL do tipo americana, eu posso exercer a compra da ação antes do vencimento no valor do strike? Ou apenas o vendedor da CALL tem o direito de me forçar a comprar as ações referente a CALL com o preço de strike no dia que ele achar adequado? O mesmo se aplica para PUT?

A outra é sobre IMPOSTO DE RENDA

5-Caso uma opção vire pó, como faço para colocar isso no meu imposto de renda?

Fico no aguardo de resposta.

Gabriel

 

Fique tranquilo Gabriel, são dúvidas comuns sobre o tema. Afinal de contas, o mundo das Opções apresentam algumas particularidades que acabam fugindo um pouco da “lógica” que aprendemos na Bolsa. 😉

 

#1 Se é uma opção que você quer ser exercido, precisará “torcer” para que alguém te exerça. 🙂

Para que você seja exercido, você precisa estar vendido em uma opção. Lembra ? Essa venda te traz a obrigação de cumprir o contrato de compra/venda da ação, de acordo com o tipo de opção vendida. (CALL ou PUT)

Você só será exercido se houverem condições de mercado para tal. Falei sobre isso no post: “Como funciona o exercício de opções ?

Agora, se você quiser exercer a sua compra, o seu direito de exercício, sim, poderá avisar a sua corretora sobre essa “vontade”. Algumas corretoras permitirão que seja feito somente no dia do exercício em si (seja ele o vencimento da série, ou no meio do caminho se for uma Americana), outras que apresentam um atendimento mais próximo dos clientes, aceitam que o aviso seja feito com antecedência e “anotam na agenda”. 😉

Sobre o limite para que solicites o exercício, ele é até às 15h do dia do vencimento daquela série.

Lembrando que agora, depois da mudança nas regras do exercício de Opções na B3, o exercício ocorre automaticamente, no final do dia do vencimento da série, se a sua Opção estiver ITM. Mesmo que apenas 1¢ ITM. 😉

 

#2 É, a venda de opções, ou melhor o lançamento de opções (que é o processo de vender aquilo que você não tem), é algo “estranho” ao universo das ações. Quem investe com contratos futuros já conhece o procedimento, pois lá ocorre da mesma forma.

Sim, o lançamento de uma opção é a venda daquilo que você não tem. Seja uma CALL ou uma PUT. Lembra da venda de ações alugadas ? Seria algo parecido … mas sem a necessidade de alugar para ter o que entregar.

Você lança literalmente o que não tem, ficará como uma posição negativa na sua carteira de ações, indicando a venda/lançamento.

A opção que você lança é literalmente criada do nada e isso te permite fazer a operação na expectativa de ganhar com a queda na cotação dela. 😉

Você pode lançar uma opção de forma coberta, que seria a venda de uma opção que você tem a ação subjacente em carteira; ou de forma descoberta, sem ter a ação. Neste caso haveria a chamada de margem de garantia para cobrir essa venda. (literalmente garantindo com dinheiro caso dê errado)

 

#3 A venda de PUT é bem simples. 🙂

Indico a leitura do post “Quer comprar ações com desconto ?“, pois lá detalho para o que serve essa operação. 😉

E sim, a venda de uma PUT tenta se beneficiar do mesmo movimento que beneficia a compra de uma CALL. A diferença básica é que na venda de PUT você recebe dinheiro para montar a operação, enquanto na compra de CALL você precisa injetar dinheiro na operação para depois tentar obter lucro. 😀

 

#4 Isso mesmo ! 🙂

As opções do tipo Americana te permitem exercer o direito adquirido com a compra delas a qualquer momento, sem a necessidade de esperar pelo dia do vencimento. 😉

Lembrando: o vendedor possui obrigações, e o comprador de uma opção possui direitos. Quem tem poder de “forçar” alguma coisa é quem compra uma opção. Quem a vende precisa atender às demandas de quem comprou a opção.

Mas não … para as PUTs essa regra não vale. Motivo ? Só existem PUTs do tipo Europeu no mercado brasileiro. 😀

 

#5 Se a opção virar pó, basta que você informe que:

– Se comprou a opção, perdeu R$xxx com a compra. Se você gastou R$300,00 na compra e ela virou pó, você perdeu esse dinheiro. Digamos comprou por R$0,30 e ela passou a não valer mais nada no fim do exercício … Você perdeu todo o dinheiro injetado na operação.

– Se vendeu a opção, ganhou R$xxx com a venda. Se você recebeu R$300,00 na venda e ela virou pó, você ganhou esse dinheiro. Digamos que vendeu por R$0,30 e ela passou a não valer mais nada no fim do exercício … Você ganhou todo o dinheiro obtido na montagem da operação.

Lembrando que para os resultados obtidos com opções não temos direito ao limite de R$20 mil para nos isentar do Imposto de Renda sobre os lucros … 🙁

Espero ter te ajudado e te aguardo nos próximos módulos do Double PUT Double CALL !! 😀

Abraços !

Qual é o risco de um short Straddle ?

Pergunta:

Fala Zé, primeiramente obrigado pelo retorno na dúvida anterior…Entretanto, agora tenho uma nova dúvida…

– Efetuei uma venda de CALL, europeia, pelo strike de 10,20 com vencimento em 19/04/2024

– Efetuei uma venda de PUT, europeia, pelo strike de 10,20 com vencimento em 19/04/2024

Tenho as ações caso seja exercido na CALL e tenho o valor de margem para segurar até a data. No final deste mês (março) terei o valor para comprar as ações caso seja exercido.

Neste cenário, qual o risco que corro nesta operação?

Resposta:

Opa ! Tudo certo Eduardo ? 🙂

Tu fez um short Straddle ! 😉

Como já falei em outras ocasiões, não curto o short Straddle puro e simples … Motivo ? Umas “pontas” não recebe todo o “carinho e atenção” que merecia. 😀

Se você lançar após uma alta, “beneficia” a CALL. Se você lançar após uma queda, “beneficia” a PUT.

Mas consegues ver que a outra estará em desvantagem ?

Agora voltemos à tua dúvida. (continuamos o papo em outra ocasião)

O maior “risco”* é que você venha a ser exercido nas duas. Tanto na CALL quanto na PUT. E sim, é possível que isso ocorra …

Por mais que a “nova” regra da B3 diga que serão exercidas, automaticamente, apenas as Opções que estiverem ITM por ao menos 1¢, nada impede que alguém faça a solicitação do exercício ATM, por exemplo. Ou então, um exercício literalmente manual, dentro do período permitido. (que vai até às 14h45mim – neste momento, pois a B3 muda a agenda do dia do vencimento ~de vez em quando)

Então, neste “pior”* cenário, você precisaria entregar as ações, pelo exercício da CALL, e comprar as ações, pelo exercício da PUT. E sim, não precisaria fazer nada … pois um exercício “anularia/equilibraria” o outro. 😉

Só terias o custo dobrado pelos dois exercícios.

Esse é um cenário BEM específico, e por que não dizer que é difícil de acontecer ?

O mais comum será ocorrer o exercício da CALL, ou da PUT. (de novo) Dificilmente o das duas Opções ao mesmo tempo.

– “Mas Zé, eu poderia recomprar as duas no dia do vencimento e não correr o risco de ser exercido em nenhuma delas.”

Lembra que mesmo se recomprar você ainda poderá ser exercido ?

E mesmo assim as duas, CALL e PUT, ainda estariam valendo alguns centavos. O que tiraria parte do prêmio da operação. 😉

* Então, o “pior” cenário seriam as duas sendo exercidas. E sim, esse é o sonho de todos que montam esta operação estando cobertos. 😀

Mas, de verdade, como disse no início, a operação sempre “atrapalha” uma das duas Opções. Ocorrer o exercício da dupla é algo MUITO raro. Então, sempre (sim, acho que dá para generalizar deste jeito) teremos uma das duas Opções sendo exercidas … E acho que este é o maior (e verdadeiro) problema de um short Straddle.

O que muitos fazem para melhorar um pouco a situação da operação, é montar um short Strangle. Recebe um pouco menos, mas gera mais área de manobra para o Sr Mercado. 😉

Já aqueles que montam um short Straddle “descoberto” … 🙄

Espero ter te ajudado ! 🙂

Leituras importantes e complementares:

Opções – O que é um Straddle ?
O vencimento de Opções após as mudanças nas regras do exercício
Opções | ITM – ATM – OTM
O que acontece se eu recomprar a Opção no dia do vencimento e for exercido ?
“Como assim eu fico vendido e comprado na Opção ao mesmo tempo ?!”

O tema te interessa ? Você tem vontade de investir com Opções ? Te convido a conhecer o Double PUT Double CALL, o meu curso de Opções ! Será um prazer lhe ajudar neste processo de aprendizado !! 😀

Abraços !

Os prêmios entrarão nas contas, de forma líquida ou bruta ?

Pergunta:

Oi, Zé! Estimo que esteja bem.

Lendo este post, eu fiquei na dúvida se devo considerar o valor bruto ou líquido do prêmio recebido para fins de IR no futuro.

Se a PUT não fosse exercida, sei que o valor do imposto seria calculado levando em consideração o valor líquido, mas vendo o seu exemplo, fiquei na dúvida se o mesmo também deverá ser feito em caso de exercício.

Para tornar a minha dúvida clara para todos, eu gostaria de expandir o seu exemplo: o strike da PUT é R$ 10,00, o prêmio é R$ 0,30 e a quantidade de opções vendidas é 100. A opção foi exercida. As taxas operacionais já considerando a taxa de exercício foi R$ 5,03 (R$ 0,0503 por opção).

Isto posto, teríamos que o prêmio líquido de cada opção é R$ 0,30 – R$ 0,0503 = R$ 0,2497.

Seguindo o exemplo: no futuro, a venda das ações foi realizada e, para fins de IR, eu gostaria de calcular o lucro auferido. A questão é: qual foi meu custo de aquisição destas ações: R$ 10,00 – R$ 0,30 ou R$ 10,00 – R$ 0,2497?

Muito obrigado pelo espaço e aproveito para parabenizá-lo pelo excelente trabalho que realiza há anos!

Um abraço.

Resposta:

Opa ! Tudo certo Lucas ? 😀

É que eu deixei os custos operacionais de lado para facilitar as contas e a explicação. 😉

Mas esse é um ponto importante: os custos operacionais sempre devem ser levados em consideração na formação do preço. Na compra, aumentando os custos. Na venda, diminuindo o valor recebido.

Sempre !

Portanto, no teu exemplo teríamos um custo de aquisição de R$10 – R$0,2497 = ~R$9,75

(se não houvesse o custo, terias comprado por R$9,70)

Ah ! Além dos custos diretos da negociação propriamente dita, podemos também incluir nas contas outros possíveis (e cada vez mais raros …) custos, como a taxa de manutenção.

Lembrando que os custos normalmente incidem nos “dois lados”. Tanto titulares, quanto lançadores, no momento do exercício, costumam arcar com custos operacionais – e que em algumas corretoras são diferenciados. Isso afetará o valor da compra das ações de um lado, e da venda, do outro. 😉

E só para abordar um ponto atrelado ao tema, e citado na tua questão, os prêmios dos lançamentos anteriores que viraram pó, não entrarão nas contas que formarão o preço médio final. Como tu bem disse, o IR será calculado individualmente, em cada operação bem-sucedida.

(sim, muitos são os que acham que esses prêmios obtidos devem ser somados e usados na formação do preço final)

Espero ter ajudado ! 😀

Leituras indicadas:

Devo considerar meus custos operacionais na formação do preço médio ?
A taxa de custódia pode entrar na formação do preço médio de uma ação ?
Quem paga o exercício de Opções ?
Os prêmios do lançamento coberto de Opções reduzem o meu preço médio ?

Abraços !

Fibonacci – O que o Zé faz para ganhar dinheiro na Bolsa de Valores ? (X)

Num texto anterior, também pertencente a série “Como o Zé ganha na Bolsa“, falei um pouco sobre o conceito de Suportes e Resistências, e sobre como trabalho com eles. Naquele momento apresentei somente os Suportes e Resistências visíveis. Agora que tal falar um pouco sobre os “invisíveis” ? 🙂

Sim, algo meio estranho, mas real. Já ouviu falar de Fibonacci ? 😉

A razão Áurea

Leonardo Fibonacci, matemático Italiano que descobriu a sequência de números que leva seu nome, a sequência de Fibonacci. De fácil compreensão, ela é formada sempre da seguinte forma: O próximo número será a soma dos dois anteriores, sendo que a sequência é iniciada pelos números 0 e 1.

Até ai tudo bem … o grande “detalhe” desta sequência é que ela está presente em praticamente tudo que encontramos na natureza. 😯

Seja na projeção de quantos coelhos teremos depois de algumas gerações (um dos exemplos mais clássicos para demonstrar o seu funcionamento), ou na formação da casca do caracol, ou na organização das sementes de um girassol, ou na proporção entre alguns dos ossos do corpo humano … podemos encontrar a sequência propriamente dita, ou a relação entre seus números em praticamente tudo. O vídeo abaixo é um ótimo exemplo disso:

 

E já que está presente em tudo … por que não estaria presente na bolsa ? 🙂

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