Clube do Pai Rico

Só ganho com uma Opção se eu a exercer ?

Pergunta:

Olá,

Primeiramente parabéns pelo site. Agrega muito valor.

Gostaria de entender melhor o conceito de opções.

Comprei 100 Calls PETRK289 (PETRE PN 27,35) a 57 centavos a opção.

Supondo que antes da data de exercício as calls estejam valendo 60 centavos. Posso vender elas sem ter que exercê-las?

Entendo que ter comprado antes de ter feito a pergunta foi provavelmente um erro, mas fica como custo do aprendizado :).

Obg e sucesso!

Resposta:

Opa ! Tudo certo, Thiago ? 🙂

Muito obrigado !! 😀

Sim, você simplesmente revender as Opções que comprou e embolsar a diferença (o lucro) das operações. 😉

A grande maioria das pessoas que resolve trabalhar com Opções acaba fazendo isso: compra e tenta revender mais caro. Justamente a forma mais “difícil” de se lucrar com elas … 🙄

Motivo: as chances de se ganhar numa operação de compra de Opções são menores.

Falei sobre isso neste post: Zé, por que você só atua na venda de Opções ?

Mas sobre a tua dúvida, não é preciso esperar pelo vencimento, ver se existe a possibilidade de exercer, e com isso obter o lucro. A simples revenda é possível. Da mesma forma que fazemos com uma ação comprada para um swing trade, por exemplo. 😉

Sobre o teu desejo de aprender melhor o conceito das Opções, te convido a conhecer o Double PUT Double CALL, o meu curso de Opções. Os 3 primeiros módulos são inteiramente destinados ao conteúdo de base sobre elas. Para quem está começando do zero no assunto. 🙂

Será um prazer te receber em sala de aula e poder te acompanhar nesta jornada. 😀

Espero ter te ajudado. 😉

Abraços !

O que é esse tal de Follow-on ?

De uma hora para a outra um novo termo tomou conta das notícias e informativos do mercado.

Do nada surgiu (e se repetiu muitas vezes) o termo Follow-on. Tenho certeza que você já viu ! 😉

Indo ao site da B3, o que temos sobre o termo ?

 

Oferta subsequente de ações – Follow-on

As ações de uma empresa podem ser ofertadas ao público em uma quantidade determinada por meio de um processo disciplinado por lei e regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse processo compreende várias etapas, que vão desde o levantamento das intenções do mercado a respeito das ações que serão ofertadas até a negociação delas de fato.

Quando uma empresa faz sua primeira oferta pública de ações, essa operação recebe o nome de IPO (Initial Public Offer). Mas se ela já tem o capital aberto e já realizou IPO, as novas ofertas são denominadas subsequentes (follow-on).

Então, um Follow-on, nada mais é do que uma nova oferta de ações de empresas já listadas em Bolsa.

Simples assim. 😀

Ah ! O Follow-on pode ter duas finalidades: trazer mais dinheiro para a empresa que está lançando ações, ou trazer dinheiro para o bolso dos acionistas. É, essa é a diferença entre oferta primária e secundária. 😉

Oferta primária – acontece quando a própria empresa é a vendedora das ações. Neste caso, há um aumento real do capital social da empresa com emissão de novas ações e os recursos resultantes da venda são canalizados para o caixa da empresa e utilizados em investimentos, financiamento de projetos ou outras necessidades.

Oferta secundária – acontece quando um ou vários acionistas, que podem ser controladores da empresa ou não, colocam seus papéis para a venda. Como são ações já existentes, não há qualquer modificação no capital social da companhia. Neste caso, os recursos financeiros resultantes da venda são canalizados para os acionistas vendedores e não para a empresa.

Portanto, na próxima vez que ouvir, ou ver, o termo Follow-on sendo usado, já sabe que não é nada mais do que uma (nova) oferta de ações ao mercado.

Quais as funções deste tipo de oferta ? Ajuda a aumentar a liquidez das ações no mercado, permitir investimentos para financiamento de projetos ou outras necessidades (sem a necessidade de recorrer a empréstimos/financiamentos) ou simplesmente permitir que um acionista (detentor de uma posição “um pouco maior”) possa capitalizar sua posição. 🙂

Como anda o sell in may and go away em 2021 ? (outubro)

E chegamos ao final de mais um período de acompanhamento da estratégia de calendário “Sell in may and go away“.

Nos últimos anos tivemos dados “negativos” para a estratégia, com o mercado subindo no período em questão. Para quem não se lembra, a estratégia sugere que vendamos em maio, para retornar apenas em outubro. Portanto, o meu ponto de partida é o fechamento de abril, para englobar todo o mês de maio, e o último pregão de outubro.

E para os que já comemoravam a “morte” do sell in may, no próprio mês de maio (o mercado subiu naquele momento), a virada de jogo foi angustiante … É aquela história, não se comemora resultado antes do apito final do juiz. 😉

Como foi em 2021 ?

O nosso ponto de partida foi a região dos 119k, mais precisamente: 118.894 pontos. Acho que já deu para perceber como ficou o placar, né ? 🙂

Sim, queda e queda das boas, depois da arrancada do início do acompanhamento:

Veja que temos praticamente uma ladeira na tela. (aqui vemos de parte de junho até o final de outubro)

Topos e fundos descendentes … justamente o que caracteriza uma tendência de queda. E esse tendência atual, nos trouxe uma correção de quase 30 mil pontos. Não é “nada” ? Quase 20% de queda !

Neste momento, vamos encontrando apoio (momentâneo ?) na região dos 103 mil pontos. Resta saber até quando … 🙄

No semanal, vamos nos aproximando de uma região importante, a média de 200. No caso, de 200 semanas.

Vamos ver se ela atua, exercendo sua função de suporte. 😉

Outro dado importante: IFR socado. Tanto no semanal, quando no diário … Será ?

Testaremos o suporte na região dos 93.400 pontos ? Ou a região dos 100k, que é onde está a média de 200, irá segurar ?

Já no mensal, estamos ainda em queda livre … Após a sinalização de possível correção no mês de junho, com uma shooting star, não temos sinal de que a coisa irá parar por enquanto …

A única coisa na tela, é o suporte citado: a região dos 93.400 pontos.

Portanto, fiquemos de olho. 😉

Atualizando o placar: 9 quedas, 8 altas e 5 anos de estabilidade desde 2000. O sell in may and go away voltou a assumir a liderança. 😀

(lembrando que se olharmos com carinho, os anos de estabilidade “jogam” a favor da estratégia …)

Não … Você não precisa acreditar na estratégia. Mas para entender de onde ela surgir, veja esta imagem:

STOP !!! – O que o Zé faz para ganhar dinheiro na Bolsa de Valores ?

Na verdade, o título de hoje deveria ser: “O que o Zé faz para não perder dinheiro na Bolsa de Valores“. Sim, falarei sobre as minhas experiências com o uso (ou não) do STOP. 🙂

Não preciso nem dizer que no início o STOP era inexistente, não é mesmo ? Afinal de contas, para alguém que operava somente baseando-se em chutes e achismos, usar STOP nem era cogitado. Na verdade, nessa época eu nem sabia o que era um STOP ! hehehe

Foram muitos anos sem nem pensar (ou saber do que se tratava) em usar um STOP em uma operação mal sucedida. Isso só mudou após o curso do amigo Nathal. Mudou porque fiquei sabendo da existência da ferramenta … mas quem disse que tinha “coragem” de usar ? Sim … ouvi tudo o que ele falou, vi a realidade do mercado como nunca havia visto até então, mas continuava “congelado” em relação ao uso do STOP. Pensava da forma mais tradicional de todas: Pô, se ficar usando STOP toda hora eu só vou perder dinheiro !

Pensamento errado de quem estava começando, e acima de tudo: de alguém que ainda não tinha feito um acompanhamento preciso de seus trades, o que mostraria a estatística de erros e acertos.

O pior começo possível …

Mas como nada dura para sempre, chegou um momento onde vi que a insistência em continuar negando o uso do STOP erra a maior das minhas falhas. Ok ! É hora de usar o STOP.

Uma nova operação seria iniciada, um sinal de compra surgiu na tela: CESP6 ! A compra foi feita e o STOP determinado. Tudo correu conforme o planejado nas primeiras horas do trade, mas o que aconteceu em seguida … ? O mercado começou a vir contra a minha posição, mas como tinha o STOP definido fiquei tranquilo. A cotação continuou vindo na direção dele … até que … STOP executado. “Pronto, pelo menos agora estou protegido da queda que está vindo” …

Se foi o pior começo possível, você realmente acha que foi isso que aconteceu ? Claro que não !

A mínima deste movimento de queda foi exatamente o meu STOP. O que aconteceu em seguida foi muito gratificante: o papel subiu “só” 20% em dois pregões

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