Clube do Pai Rico
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O que é esse tal de Follow-on ?

De uma hora para a outra um novo termo tomou conta das notícias e informativos do mercado.

Do nada surgiu (e se repetiu muitas vezes) o termo Follow-on. Tenho certeza que você já viu ! 😉

Indo ao site da B3, o que temos sobre o termo ?

 

Oferta subsequente de ações – Follow-on

As ações de uma empresa podem ser ofertadas ao público em uma quantidade determinada por meio de um processo disciplinado por lei e regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse processo compreende várias etapas, que vão desde o levantamento das intenções do mercado a respeito das ações que serão ofertadas até a negociação delas de fato.

Quando uma empresa faz sua primeira oferta pública de ações, essa operação recebe o nome de IPO (Initial Public Offer). Mas se ela já tem o capital aberto e já realizou IPO, as novas ofertas são denominadas subsequentes (follow-on).

Então, um Follow-on, nada mais é do que uma nova oferta de ações de empresas já listadas em Bolsa.

Simples assim. 😀

Ah ! O Follow-on pode ter duas finalidades: trazer mais dinheiro para a empresa que está lançando ações, ou trazer dinheiro para o bolso dos acionistas. É, essa é a diferença entre oferta primária e secundária. 😉

Oferta primária – acontece quando a própria empresa é a vendedora das ações. Neste caso, há um aumento real do capital social da empresa com emissão de novas ações e os recursos resultantes da venda são canalizados para o caixa da empresa e utilizados em investimentos, financiamento de projetos ou outras necessidades.

Oferta secundária – acontece quando um ou vários acionistas, que podem ser controladores da empresa ou não, colocam seus papéis para a venda. Como são ações já existentes, não há qualquer modificação no capital social da companhia. Neste caso, os recursos financeiros resultantes da venda são canalizados para os acionistas vendedores e não para a empresa.

Portanto, na próxima vez que ouvir, ou ver, o termo Follow-on sendo usado, já sabe que não é nada mais do que uma (nova) oferta de ações ao mercado.

Quais as funções deste tipo de oferta ? Ajuda a aumentar a liquidez das ações no mercado, permitir investimentos para financiamento de projetos ou outras necessidades (sem a necessidade de recorrer a empréstimos/financiamentos) ou simplesmente permitir que um acionista (detentor de uma posição “um pouco maior”) possa capitalizar sua posição. 🙂

Como anda o sell in may and go away em 2021 ? (outubro)

E chegamos ao final de mais um período de acompanhamento da estratégia de calendário “Sell in may and go away“.

Nos últimos anos tivemos dados “negativos” para a estratégia, com o mercado subindo no período em questão. Para quem não se lembra, a estratégia sugere que vendamos em maio, para retornar apenas em outubro. Portanto, o meu ponto de partida é o fechamento de abril, para englobar todo o mês de maio, e o último pregão de outubro.

E para os que já comemoravam a “morte” do sell in may, no próprio mês de maio (o mercado subiu naquele momento), a virada de jogo foi angustiante … É aquela história, não se comemora resultado antes do apito final do juiz. 😉

Como foi em 2021 ?

O nosso ponto de partida foi a região dos 119k, mais precisamente: 118.894 pontos. Acho que já deu para perceber como ficou o placar, né ? 🙂

Sim, queda e queda das boas, depois da arrancada do início do acompanhamento:

Veja que temos praticamente uma ladeira na tela. (aqui vemos de parte de junho até o final de outubro)

Topos e fundos descendentes … justamente o que caracteriza uma tendência de queda. E esse tendência atual, nos trouxe uma correção de quase 30 mil pontos. Não é “nada” ? Quase 20% de queda !

Neste momento, vamos encontrando apoio (momentâneo ?) na região dos 103 mil pontos. Resta saber até quando … 🙄

No semanal, vamos nos aproximando de uma região importante, a média de 200. No caso, de 200 semanas.

Vamos ver se ela atua, exercendo sua função de suporte. 😉

Outro dado importante: IFR socado. Tanto no semanal, quando no diário … Será ?

Testaremos o suporte na região dos 93.400 pontos ? Ou a região dos 100k, que é onde está a média de 200, irá segurar ?

Já no mensal, estamos ainda em queda livre … Após a sinalização de possível correção no mês de junho, com uma shooting star, não temos sinal de que a coisa irá parar por enquanto …

A única coisa na tela, é o suporte citado: a região dos 93.400 pontos.

Portanto, fiquemos de olho. 😉

Atualizando o placar: 9 quedas, 8 altas e 5 anos de estabilidade desde 2000. O sell in may and go away voltou a assumir a liderança. 😀

(lembrando que se olharmos com carinho, os anos de estabilidade “jogam” a favor da estratégia …)

Não … Você não precisa acreditar na estratégia. Mas para entender de onde ela surgir, veja esta imagem:

STOP !!! – O que o Zé faz para ganhar dinheiro na Bolsa de Valores ?

Na verdade, o título de hoje deveria ser: “O que o Zé faz para não perder dinheiro na Bolsa de Valores“. Sim, falarei sobre as minhas experiências com o uso (ou não) do STOP. 🙂

Não preciso nem dizer que no início o STOP era inexistente, não é mesmo ? Afinal de contas, para alguém que operava somente baseando-se em chutes e achismos, usar STOP nem era cogitado. Na verdade, nessa época eu nem sabia o que era um STOP ! hehehe

Foram muitos anos sem nem pensar (ou saber do que se tratava) em usar um STOP em uma operação mal sucedida. Isso só mudou após o curso do amigo Nathal. Mudou porque fiquei sabendo da existência da ferramenta … mas quem disse que tinha “coragem” de usar ? Sim … ouvi tudo o que ele falou, vi a realidade do mercado como nunca havia visto até então, mas continuava “congelado” em relação ao uso do STOP. Pensava da forma mais tradicional de todas: Pô, se ficar usando STOP toda hora eu só vou perder dinheiro !

Pensamento errado de quem estava começando, e acima de tudo: de alguém que ainda não tinha feito um acompanhamento preciso de seus trades, o que mostraria a estatística de erros e acertos.

O pior começo possível …

Mas como nada dura para sempre, chegou um momento onde vi que a insistência em continuar negando o uso do STOP erra a maior das minhas falhas. Ok ! É hora de usar o STOP.

Uma nova operação seria iniciada, um sinal de compra surgiu na tela: CESP6 ! A compra foi feita e o STOP determinado. Tudo correu conforme o planejado nas primeiras horas do trade, mas o que aconteceu em seguida … ? O mercado começou a vir contra a minha posição, mas como tinha o STOP definido fiquei tranquilo. A cotação continuou vindo na direção dele … até que … STOP executado. “Pronto, pelo menos agora estou protegido da queda que está vindo” …

Se foi o pior começo possível, você realmente acha que foi isso que aconteceu ? Claro que não !

A mínima deste movimento de queda foi exatamente o meu STOP. O que aconteceu em seguida foi muito gratificante: o papel subiu “só” 20% em dois pregões

Continue lendo …

IFR – O que o Zé faz para ganhar dinheiro na Bolsa de Valores ?

Hoje é chegada a hora de falar sobre o IFR, um dos indicadores mais conhecidos do mercado. (para não dizer o mais conhecido …)

Um dos principais motivos para a popularidade por ele adquirida está no fato de sua fácil leitura e interpretação. Um detalhe ? A forma que você provavelmente usa não é a única correta. 😉

O IFR mostra como está o mercado

Simples, rápido e prático. O IFR mostra como está o mercado, sobre-comprado ou sobre-vendido. Basta olhar o gráfico onde seus valores estão plotados e você terá a resposta imediatamente. Pronto. Fácil não é mesmo ? 🙂

Claro … como qualquer ferramente de Análise Técnica o IFR não pode ser usado de forma isolada, bem como existem diversas formas de calibragem. Existem operadores que adotam o período de 9 dias, alguns de 14 e outros com outros períodos, mas os mais comuns são os que citei. Além disso também existem variações dos valores que indicam o ponto de sobre-compra ou de sobre-venda, para alguns eles são 30 e 70, para outros 20 e 80. (estes números são literalmente os valores plotados pela ferramenta)

Acima da marca superior (70 ou 80) indica sobre-compra, abaixo da inferior (20 ou 30) indica sobre-venda. Mas como eu disse você não deve levar em consideração isto como verdade absoluta, nada impede que ele fique apresentando a marca máxima, de 100, por semanas, bem como o contrário, que fique marcando 0. Já vi isso acontecendo muitas vezes, no próprio movimento atual, que considero iniciado em outubro de 2002 o Ibovespa ficou 7 semanas seguidas (no gráfico semanal) marcando 100 para somente ai iniciar uma correção nas cotações …

Então simplesmente estar acima da marca superior não é sinal de que vá cair, e consequentemente abaixo da inferior será sinal de alta. Este indicador deverá ser usado em conjunto com outros e a soma de indicações lhe trará um pouco mais de certeza na possibilidade de um novo movimento.

E quais as outras formas de usar ?

Tenho certeza que a forma apresentada já era de seu conhecimento, mas o uso do IFR para verificar divergências, também era ? 🙂

Pense no seguinte, o IFR vai subindo, caindo, subindo e caindo, porém os fundos vão mostrando uma clara tendência de alta. Enquanto isso, no gráfico das cotações, o negócio não é assim tão bom … A formação de fundos maiores não se repete. Fique atento, pois uma oportunidade de compra pode estar surgindo. O contrário também é verdadeiro. (na análise técnica as coisas servem para comprar e vender, bastando ser o contrário)

E o que eu uso ?

Eu costumo usar a forma tradicional, a mais básica possível. (se prestarem atenção, em praticamente todos os indicadores que apresentei olho a forma mais básica possível … tudo visando facilitar a leitura)

Uso somente a informação de sobre-compra ou sobre-venda, obviamente em conjunto com outras ferramentas e indicares. 😉

Uso o IFR com período de 9 dias, e como marcas uso 20 e 80. Adoro quando ele atinge o 0 ou 100 (e isso acontece muito, em todos os tempos gráficos …), liga a luz amarela e eu fico na expectativa de sinalização de outros indicadores. Lembre-se, não é porque atingiu 0 ou 100 que uma indicação de operação foi dada, isso serve apenas de alerta para o que pode estar por vir.

Não que eu fique esperando atingir 0 ou 100, o rompimento do 20 ou 80 já é o suficiente para chamar a minha atenção, mas o 0 ou 100 além de acender a luz aciona a sirene também, hehehe. 😉

Exemplo

O gráfico que estou de olho neste exato momento é o apresentado abaixo. O IFR zerado serve para colocar a ação no meu radar. A partir deste momento fico aguardando que outros sinais sugiram a entrada na operação.

Comprar somente porque o IFR está zerado ? Não !! Definitivamente não !! Ele é somente um dos ingredientes que deve ser usado nesta “receita”. 😉

E você, costuma usar o IFR ? De qual forma ?

Abraços ! E acompanhem semanalmente a série. Aconselho a todos que assinem o Feed RSS e o Twitter, pois desta forma serão sempre avisados quando um novo texto for publicado.

Outros textos desta série:

Um resumão de tudo o que já passei

Não sabendo de nada, segui os outros …

A minha escolha: Análise Gráfica !

STOP !!

Um estranho no ninho

Suportes e Resistências

Candlestick

Volume

Médias Móveis

Fibonacci

Como encerrar meu lançamento de PUT antes do vencimento ?

Pergunta:

Meu amigo, e se eu lancei uma PUT, como devo proceder para encerrar minha posição antes do vencimento? Grato desde já.

Resposta:

Opa ! Tudo certo Rafael ? 🙂

Para encerrar a operação, basta que tu recompres o que foi vendido (lançado) e pronto. Fazendo isso, se desligarás das obrigações atreladas ao lançamento. 😉

Ah ! Para não correr nenhum risco de vir a ser exercido, o ideal é que esta recompra seja feita até o pregão anterior ao vencimento. Na maioria das vezes, será a 3ª quinta-feira do mês. (só não será, quando for feriado neste dia)

Por elas, as PUTs, serem sempre europeias, não corres o risco de um exercício antecipado antes do dia do vencimento. 😀

Sim, simples assim: recomprar o que foi vendido e pronto. Mesma Opção, na mesma quantidade. 🙂

Espero ter te ajudado ! 😉

Abraços !