Clube do Pai Rico

Como anda o sell in may and go away em 2021 ? (junho)

“Viu como o sell in may morreu, Zé ?”

É … Ninguém mais dá bola pra ele. Ninguém mais acredita nele. Ninguém mais fala dele …

E é nessas horas que as surpresas podem acontecer. (P-O-D-E-M !)

Em junho, o Ibovespa subiu +0,46%. Partimos da região dos 119k e estamos beirando os 127k.

Neste momento, vai marcando mais um ponto negativo nos registros. Mas não custa lembrar que é para “ir embora e voltar em outubro”. Né ? 😉

Bom … vamos ver como estão as coisas ?

No diário, vemos que o índice está passando por um momento de correção. Depois de uma boa alta nos primeiros dias do mês, o índice aliviou um pouco as coisas. Mas mesma assim, marcou mais um mês positivo. 🙂

Neste momento, a briga é pelos 127.500 pontos, que poderia levar a novos testes da região de topo. Já quem “protege” a alta, hoje, é a região dos 126k.

No semanal a coisa está um pouco mais esticada …

Nos aproximamos da região dos 125 mil pontos, antigo topo. Antiga resistência, e que neste momento poderia agir como suporte, caso viesse a ser testado.

É … no semanal a coisa chega a me assustar. 😯

Esticado … Doji … um enforcado dos feios.

Então, ficaremos de olho na região dos 126k. Se perder, a coisa pode ficar estranha.

Se vai acontecer isso ? Não sei … Mas é no que estou de olho neste momento.

O código de uma Opção traz todas as informações necessárias para sua identificação ?

Pergunta:

Exemplo:

PETRG19 – Opção da Petrobras PN, do tipo CALL, com vencimento em julho, com strike em R$18,96.

Tudo isso saiu daqueles 7 caracteres …

Como vc sabe que é a “PN”?
E como sabe que o strike é exatamente “18,96”?

Resposta:

Opa ! Tudo certo Edvaldo ? 🙂

Para ambientalizar todo mundo, a pergunta surgiu no post “Você sabe quais são os códigos de vencimento das opções ?“.

Bom … como posso dizer … não, nem todas as informações saíram daqueles caracteres. 🙁

Do código “PETRD270(vou usar essa de exemplo para poder ilustrar melhor), sabemos imediatamente que se trata de uma Opção de Petrobras, do tipo CALL, com vencimento em abril. Graças ao número 270, conseguimos identificar a opção na relação disponibilizada pela B3, obtendo o restante das informações: strike R$26,25 e vencendo em 2019.

E isso nos leva a uma discussão que já tive com alguns amigos …

A B3 precisa rever as regras de formação do código das Opções. E rápido !

São alguns pontos que seriam interessantes de serem revisados:

  • Onde identificamos que se trata de uma ON ou de uma PN ?
  • Onde identificamos que se trata de uma Opção que vence em 2019, em 2020 ou em 2021 ?

Ah Zé … tu podes ver isso tudo na tabela disponibilizada por eles !

Sim, posso. Mas se eles podem colocar essa informação extra, por que não fazer isso ?

Por exemplo: poderiam incluir o já tradicional 3 ou 4 no código, da mesma forma que é feita com a ação. PETRD270 é uma PN ? Então seria PETR4D270. Incluiria apenas o número, antes do parâmetro referente ao vencimento, e isso identificaria de imediato se é uma ON ou uma PN.

Mas Zé, isso pode ser facilmente identificado pelo investidor ao ver o “nome” do ativo que está sendo negociado …

Sim, olhe a imagem abaixo: (mais especificamente na barra de título do box de cotação)

Vendo isso, não tem como errar. Mas não são todos que usam ferramentas que apresentam as informações tão completas como o Broadcast …

Sei de MUITOS casos onde a pessoa operou com uma Opção, pensando que era “outra”. No caso, trabalhou com uma Opção de Petrobras, imaginando ser de PETR4, e na verdade era de PETR3 …  Culpa do investidor desatento ? Sim, culpa do investidor desatento. Ele poderia ter ido ao site da B3 para confirmar se o código era mesmo da PETR4. Mas se é possível entregar a informação diretamente, com a inclusão de apenas mais 1 dígito … Por que não ?

Você pode reparar que olhando um pouco mais abaixo na imagem, no lado direito, temos também a data de vencimento da Opção. Então não precisaria também … né ? De novo: nem todas as ferramentas de cotação/homebroker apresentam isso de forma tão simples, direta e completa.

Esse é um problema mais recente: o mercado de Opções vem ganhando liquidez para prazos cada vez maiores. Até pouco tempo, só tínhamos liquidez para Opções com vencimento no próximo vencimento. E olha que isso acontecia de 2 em 2 meses, diferente do vencimento mensal atual. Pensar em ter liquidez em 2019 para Opções de 2020, e em alguns casos até mesmo para 2021 ? Nem pensar …

A solução também poderia ser simples: incluindo os dois dígitos do ano, após a letra do vencimento. Exemplo: PETRD270, viraria PETRD19270.

A pessoa ainda precisaria “procurar” pelo strike … Mas ao menos, mais informações estariam disponíveis no ticker.

PETR4D19270. Nem é tão complicado … vai. 😀

Eu não tô querendo complicar … só estou querendo atualizar, adaptar as coisas para a nova situação que vivemos. 😉

Como disse, até pouco tempo atrás, nós tínhamos vencimentos bimestrais, com o strike pulando … Era assim: PETRD26, PETRD28, PETRD30. Próximo vencimento ? PETRF26, PETRF28, PETRF30.

Sim ! De dois em dois meses (como ocorre com o futuro do índice), com strikes apenas em preços pares !! Quando eu operava com Telemar, na estratégia de “Renda Fixa com Opções“, era assim que funcionava. Você não precisava se preocupar com o ano de vencimento daquela Opção … Você mal e mal tinha Opções da série “seguinte” (no caso, a H) disponíveis !

Você praticamente não precisava pesquisar os strikes. Na maioria das vezes o número do código era o strike direto. (até estranhávamos quando não era, hehehe)

Só que hoje as coisas não são mais assim. Ainda bem ! 😀

Em Petrobras, temos 4 strikes dentro do “mesmo real”. (R$26,00 – R$26,25 – R$26,50 – R$26,75)

Temos Opções disponíveis para dezembro de 2020 ! 😀

De novo: o investidor PRECISA saber exatamente o que está fazendo, o que deseja negociar. Mas não custa nada entregar mais alguns itens de “segurança” que possam ajudá-lo a evitar um erro. Concorda ?

E sim, como você deve estar imaginando, são os investidores mais novos, os que começam a operar, que mais estão propensos a cometer esse tipo de erro. 🙁

É mais informação a ser aprendida ? É. Mas convenhamos .. Para quem aprende a identificar a Opção através do código PETRD270, aprender a identificar o que é a PETR4D19270 não precisará de nenhum esforço extra. Concorda ?

É apenas uma ideia. É apenas um pensamento sendo colocado em discussão, visando facilitar as coisas para todos. 😉

Quem nunca foi “seco” em uma Opção, achando que era outra ? Seja por conta do ON ou PN, seja por conta do ano de vencimento …

“É possível fazer a rolagem de opções com lucro ou sempre existe perda nessa operação ?”

Pergunta:

Boa noite, Zé.

É possível fazer a rolagem de opções com lucro ou sempre existe perda nessa operação?

Resposta:

Opa ! Tudo certo Diogo ? 🙂

Existem alguns tipos de operação de rolagem com Opções. A minha rolagem costuma gerar lucro em praticamente todas as vezes. 😉

Como disse, existem alguns tipos de rolagem: a rolagem de uma compra de Opções, a rolagem de um lançamento de Opções, e a rolagem de uma trava de Opções.

Como disse, a operação que trabalho, costuma apresentar lucro em praticamente todas as rolagens. Opero com o lançamento de Opções. 🙂

Já a rolagem de uma operação de compra com Opções, “dificilmente” (para não dizer nunca) dará lucro …

Mas qual seria o motivo para essa diferença ? Simples: a forma com que o preço de uma Opção é formado. 😉

Lembra que no preço de uma Opção tem uma parcela de valor intrínseco (VI), e outra de valor extrínseco (VE) ? Sendo o VE o prêmio da Opção propriamente dito ?

Lembra também que o Theta age justamente sobre esse VE ?

Pois então, com o passar do tempo, quanto mais próximo estiver do vencimento desta Opção, menor será o seu VE.

Com isso, sabemos que a série atual terá um VE “pequeno”, enquanto o VE da próxima série será “maior”. Correto ?

Voltando às possíveis operações de rolagem, o que acontece se você for rolar uma compra de Opções da série atual para a seguinte ? Irá revender a Opção que tem hoje em carteira, recebendo um VE pequeno, e comprará a da série seguinte com um VE maior. Sim, olhamos apenas o VE, pois o VI das duas é igual. 😉

E se você recebe um VE pequeno, e desembolsa um VE grande … isso, terá que pagar por essa rolagem. Terá um prejuízo para fazê-la.

Já ao fazermos uma rolagem de um lançamento de uma Opção, precisaremos recomprar a venda atual, e lançar a da próxima série. Com isso, recompraremos um VE “pequeno” e lançaremos um VE “maior”. Gastaremos pouco, e receberemos mais. Ou seja, recebemos dinheiro para fazer isso. Teremos um lucro com esta operação. 🙂

Agora, se for a rolagem de uma operação travada, teremos que rolar as duas coisas: tanto uma compra, quanto uma venda. E neste caso, será possível termos lucro ou perda … Vai depender da condição das Opções a serem roladas. (se são ITM, ATM ou OTM)

Sim, a rolagem de uma trava pode dar lucro, pode trazer perda, ou sair no 0x0. 😀

Importante: estou considerando que esta rolagem está sendo feita no mesmo momento. Você revende/recompra uma e compra/lança a outra no mesmo momento. Não é um “trade” da rolagem, onde você faz primeiro um pedaço da operação, para depois fazer o outro. 😉

Então, de forma resumida e quase que num padrão, se você está rolando uma compra de Opções … terá perdas. Se está rolando uma operação vendida, terá lucro.

Espero ter te ajudado ! 🙂

O tema também te interessa ? Você tem vontade de investir com Opções ? Te convido a conhecer o Double PUT Double CALL, o meu curso de Opções ! Será um prazer lhe ajudar neste processo de aprendizado !! 😀

Abraços !

Zé, o que é esse tal de Long & Short ?

Um tipo de operação “mágica”, onde não há chance de erro … é dessa forma que vejo muitos se referindo ao Long & Short. E isso me dá medo. 😯

Bom, antes de qualquer coisa: o que é o L&S ?

O L&S é uma estratégia simples, que como o próprio nome diz, conta com uma operação de compra (Long) e outra de venda (Short). A ideia é a de vender uma ação com maiores chances de queda, e comprar outra, com chances de subir.

O “diferencial” da coisa é: a compra da ação (o Long) será feita com o dinheiro obtido na venda (o Short). Sim, o L&S é uma operação que em tese não exige que o investidor injete dinheiro na operação. É uma operação de pura alavancagem, onde tudo ocorre com o dinheiro dos outros.

Em tese …

Lembra de um post antiiiigo aqui do Clube, onde falo sobre como se ganhar em um mercado em queda ? Sim, muito antigo … Mas que continua funcionando da mesma forma e obedecendo às mesmas regras. 😉

Para se realizar uma venda, com ações que não são nossas, precisamos alugar o papel de nosso interesse. O papel que acreditamos que venha a cair. (ou que não suba tanto … já vou detalhar essa parte)

Ao se realizar o aluguel, é preciso deixar uma garantia junto à Bolsa. A tal da margem que volta e meia eu cito em meus posts sobre Opções. Lembra ?

No Long & Short a ação que será comprada na estratégia serve como garantia daquela que será vendida e fornecerá o dinheiro a ser usado na compra da ação que será usada na garantia da venda que fornecerá o dinheiro a ser usado na compra da ação que será usada na garantia da venda que fornecerá o dinheiro … Tá, você entendeu. 😀

O Long & Short é uma operação que se auto alimenta. O dinheiro da compra vem da ação ação que terá a compra como garantia.

Como um cobre o outro (a venda é coberta pela compra, e a compra é feita com o dinheiro da venda), a pessoa que realiza o L&S não precisaria injetar nada de dinheiro do próprio bolso na operação.

Mas lembra que falei que em tese seria assim ? Sim … em tese. Para fazermos o aluguel da ação, precisamos deixar uma margem de garantia. Margem essa que será superior ao valor obtido com a venda ! Sim … você precisa deixar 100% (a cotação da ação) + um intervalo de margem, referente à ação escolhida para se vender. E esse intervalo de margem pode chegar a 20%, 30%, 40% do valor da própria ação.

De novo, aquele post antigo detalha isso melhor.

Então, não … o Long & Short não pode ser criado sem que tenhamos algum dinheiro injetado na operação. Você precisará ter ao menos o intervalo de margem em questão. Mas não para por aí …

Quando colocamos uma ação na margem, ela sofre um deságio. O mesmo valor de intervalo de margem que falamos acima, que é acrescentado ao valor a ser depositado na margem, é retirado do “bolo” quando colocamos uma ação para garantir a operação.

Por isso que sempre indico que a garantia, a margem, das operações (especialmente as com Opções que fazem parte do Double PUT Double CALL) sejam feitas com CDB, Tesouro SELIC ou dinheiro vivo.

Sim … acabei com o seu sonho de que não é preciso injetar capital na operação. Até mesmo porquê você precisará fazê-lo duas vezes: a mais na ação a ser vendida, e para cobrir a ação comprada que será usada como garantia da operação.

Ok … De qualquer forma a operação não deixa de ser alavancada. 😀

Qual é a lógica por trás do Long & Short ?

A ideia é a de vender uma ação que tem chances de cair. Ou que pelo menos não suba tanto … (ou mais do que a outra ação) E comprar uma que vá subir. Ou que pelo menos não caia tanto … (ou mais do que a outra ação)

Com essa dinâmica, a ação que compramos, subindo mais do a que foi vendida, nos gera um ganho de capital na hora que formos desmontar a operação como um todo. Se as duas subirem, precisamos que a da compra suba mais. Se as duas caírem, precisamos que a da venda caia mais.

Simples assim. 🙂

Matemática básica. 😉

O lucro virá, como disse, da diferença entre as duas na hora de desmontar a operação.

Exemplo: compra a ação da empresa A por R$10 e vendo a ação da empresa B por R$50. Para deixar a coisa equilibrada, e isso é passo obrigatório na estratégia, precisamos comprar 5x a ação A para cada ação B vendida.

Se vendi 1.000 B, recebi R$50 mil. Com isso preciso comprar 5.000 A, chegando nos mesmos R$50.000. O valor (financeiro) da compra e da venda precisam ser iguais.

Digamos que a ação A suba para R$12, enquanto a B permanece nos mesmos R$50. Desmontando a operação (vende A e recompra B), teremos R$60 mil da venda de A e  -R$50 mil da recompra de B. Sobram R$10 mil e esse é o seu lucro. 🙂

Digamos que A suba para R$13, e B para R$66, na hora de desmontar receberemos R$65 mil com a venda de A e gastaremos R$66 mil com a recompra de B. Perdemos R$1 mil …

Digamos que A permaneça nos R$10 e B caia para R$40. Desmontando a operação, venderemos A por R$50 mil e recompraremos B por R$40 mil. Os mesmos R$10 mil de lucro ! 😀

Viu como é simples ? Precisamos apenas que a parte comprada suba mais do que a parte vendida, ou que a parte vendida caia mais do que a parte comprada. 😉

O que acha da estratégia Zé ?

Interessante.

O problema, a meu ver, é que preciso acertar “duas vezes” … Tenho que escolher uma que suba mais do que a outra, ou uma que caia mais do que a outra.

Vejo mais uma vantagem por conta da alavancagem que ela pode oferecer, do que pela “facilidade” em acertar o desfecho da operação.

Se já fiz ? Não, nunca fiz. 🙂

Quando operava na venda de ações alugadas (aquela operação que me fez quebrar e foi o ponto da minha virada e que me levou a criar o método Double PUT Double CALL), eu usava CDB na margem. E isso me permitia alavancar do mesmo jeito. 😉

Nunca cheguei a cogitar a possibilidade de fazer a coisa “casada” com uma outra compra. Como disse, a necessidade de acertar duas vezes não me parece trazer vantagem …

Mas esse sou eu. Vejo que muitos conseguem obter lucro com a estratégia Long & Short e eles merecem os meus parabéns ! 😀

Agora, me conte: você já fez L&S ? Já pensou em fazer ?

Distorções no Índice de Qualidade das Opções … O que isso significa ?

Existe um “indicador” que uso há anos e que nunca abandonou a minha rotina diária (e matinal) de acompanhamento de dados que servem para me ajudar nas tomadas de decisão na hora de operar. Sim, além dos gráficos e das notícias sobre a Petrobras, eu também olho alguns outros dados mais gerais, internos e externos, todos os dias de manhã. Já falei sobre isso neste post: “Zé, quais informações você olha no começo do dia ? (para a Bolsa)” e quem me acompanha no Twitter sabe o quanto o valorizo. 😉

É o tal do IQ que tanto falo … Se você não sabe do que se trata, informe-se o quanto antes através deste outro post: “O índice de qualidade na venda de opções

O IQ me ajuda a enxergar o comportamento dos grandes, dos Tubarões. O indicador revela como os grandes investidores estão se posicionando nas Opções. E isso ajuda MUITO na hora de tomar determinadas decisões de operação. Especialmente na hora de evitar certas vendas “pré explosão”. 😀

Pois bem … Como todo e qualquer indicador, existem ocasiões onde a informação fica truncada, estranha, para não dizer “errada”. E é sobre isso que eu gostaria de falar com vocês hoje. 🙂

As distorções do IQ

Não, não é toda hora que isso acontece …

Na grande maioria das vezes o indicador trabalha de acordo com as “regras” que regem o seu funcionamento: abaixo de 1, sugere o exercício daquela opção; acima de 1, sugere o pó.

Sim, simples assim. 🙂

Mas em alguns casos surgem números inesperados no “meio do caminho” (literalmente falando). Além de algumas aberrações …

Por exemplo, conforme o tweet de hoje de manhã:

PETRK24 (strike nos R$23,92), uma opção ITM, com IQ de 2,02 … Olhe as que estão ao seu lado: K23 e K25, com 0,35 e 0,50 respectivamente. Qual o motivo para que uma opção “no meio do caminho” esteja sugerindo o pó, enquanto as do seu lado, não ? (o IQ é o número entre parênteses)

É possível ela virar pó  sem que a K25 e a K26 sejam ? Afinal de contas as duas estão apontando que seriam exercidas neste momento. Algo estranho … Não ?

Sim, muito estranho. Mas olhemos com mais cuidado a formação do IQ. Quais são as informações que usamos na criação do indicador ? O número de comprados (titulares) e de vendedores (lançadores). Se o número de titulares aumenta muito, o IQ sobe muito … Já consegue enxergar o motivo da distorção ? 🙂

Isso !! A distorção, no meio do caminho, ocorre quando um elevado número de participantes do mercado se concentra em uma opção específica. Mas … não seria natural vermos o mesmo ocorrendo nas opções ao “seu lado”, afinal se ela é pó, a K25 e a K26 também deveriam. Não é mesmo ?

Sim, deveriam. Em uma situação real e ideal de mercado, era isso que deveria ocorrer. Na verdade, é exatamente isso que ocorre.

Mas então … O que causa a distorção ?

Você provavelmente se surpreenderá com a simplicidade da resposta ! 😀

Houve a indicação de compra daquela opção para um grupo de investidores !! Sim, simples assim. 😉

Pense que um grupo de pessoas decida, ao mesmo tempo comprar uma opção específica, por orientação de um analista, corretora ou casa de análise. Haverá uma concentração em uma opção específica, concorda ? As “do lado” serão ignoradas, mas a que foi indicada, receberá uma procura maior.

E o tamanho da distorção aponta “de onde veio a indicação”. Se foi de uma casa de análise de maior alcance, a distorção será absurdamente grande. Se foi de uma menor, ou de um analista individual, um pouco menor …

Exemplo ? Hoje temos a K24 com IQ de 2,02. Lembra da E56 ? Naquela ocasião a indicação de compra partiu da maior casa de análises do país. Foram 8.174 pessoas comprando a mesma opção. (e sim, isso é MUITA gente para o nosso mercado)

O IQ chegou a incríveis 96,36 !!!! 😯

Quanto maior o alcance de quem faz a indicação … maior é a distorção. 🙂

Hoje temos uma opção de VALE3 com IQ de 24,98 ! Provavelmente, uma nova indicação da mesma fonte. 😀

Qual a conclusão disso Zé ?

Que precisamos estar atentos ao todo, e não somente a o que estamos enxergando. 😉

Se você sabe que o comportamento natural seria um, uma distorção da informação deve te fazer refletir. E ao refletir, você consegue enxergar (na maioria das vezes) os motivos para aquilo estar ocorrendo.

Neste caso, o 2,02 da K24 não significa que ela vá virar pó … Portanto você precisa aprender a “descartar” informações distorcidas. Sim … descartar.

Além disso, não custa lembrar que nunca operamos com base em uma informação isolada, um indicador isolado. É sempre com base em um conjunto de informações, onde uma informação integrada a outras te ajuda na tomada de decisão. 🙂

Mas me diga: você sabia que essa era a origem destas distorções ? Já tinha conseguido chegar a essa conclusão ?