O líder Samurai
Não é de hoje que os livros tentam traçar ligações entre determinados grupos e os gerentes e líderes de empresas. Quanto mais apelo emocional tiver, melhor. Quanto mais rica for a mitologia por trás destes grupos, mais interessante ficam as (possíveis) relações entre o alvo de estudo e o grupo a se beneficiar com isso.
Como não fazer isso com os Samurais ? Grupo de guerreiros que protegeram/governaram o Japão por tantos séculos, com um estilo de vida peculiar, que desperta o encanto de muitas pessoas. Eu sou um exemplo disso. Adoro histórias que envolvam estes guerreiros, suas batalhas, seu estilo de vida, seu comportamento, sua tranquilidade para suportar tudo o que pudesse acontecer. (se bem que sou apaixonado pela cultura japonesa como um todo, hehehe)
O que poderia fazer com que os Samurais pudessem existir por tanto tempo, seguindo seu estilo de vida por quase toda a sua existência ? Teoricamente deveria existir alguma coisa que os mantivesse “na linha”, tão fieis a uma cultura tão única quanto a deles. E existia: o código Samurai.
O código Samurai
Era justamente ele que guiava as ações destes guerreiros. O que deveria ser feito ?
– Agir de forma honrada. A honra não é negociável. Ela é uma exigência básica
– Agir com coragem e espírito de guerreiro. Quando souber o que precisa ser feito, entre em ação.
– Agir com retidão. Faça a coisa certa.
– Ser leal. Sem lealdade, não há confiança.
– Ser compassivo. Para ser um líder, a pessoa precisa se interessar pelos outros.
– Apreciar as artes. A arte é a porta de entrada para compreender e apreciar a vida.
– Ser honesto. Sem honestidade, não há credibilidade.
– Ser polido. Isso mostra respeito e facilita o relacionamento com todos.
– Agir com autocontrole. Para gerenciar os outros, primeiro a pessoa precisa conseguir gerenciar bem a si mesma.
Nos primeiros capítulos do livro, o autor faz questão de ilustrar cada uma destas “regras” do código através de histórias de famosos Samurais, que ao realizarem seu trabalho, precisaram fazer uso de algum destes pontos. Além disso, usa também eventos vividos por empresas, e seus gerentes, onde a mesma regra foi adotada.
Uma forma interessante de olharmos o código sendo “colocado” em prática. 😉