Clube do Pai Rico

Livros ||| O amanhã existe

Eu não sei ao certo como começar este texto. Poderia usar a frase “há males que vêm para o bem“, ou então “quem não vem pelo amor vem pela dor“, mas ambas poderiam soar de forma (muito) agressiva ao abordar a criação de algo tão belo e que gera tantos benefícios, quanto a história que está por trás das páginas deste livro.

O amanhã existe, de Renato Lemos, nos apresenta a história de luta de Francisco Neves, desde a batalha contra a doença de Marquinhos, até a sua luta diária pela batalha contra o câncer de milhares e milhares de crianças em todo o país. Ele é o coração e o sorriso do Instituto Ronald McDonald. 🙂

Tive a oportunidade de conhecê-lo, em um evento que marcava a divulgação dos resultados do McDia Feliz de 2013. Figura cativante, de sorriso largo e de uma simpatia que poucas vezes vi igual. Era um dia de alegria, onde os embaixadores 2.0 (como são chamadas as pessoas que apoiam, via web, o evento) se reuniam, junto à equipe do instituto, para conhecer os frutos do trabalho daquele ano. Dava para ver que algo maior (muito maior) guiava aquele homem.

Uma história de lutas, que começou na década de 80, com a descoberta do câncer de seu filho Marquinhos, que veio a falecer por causa da doença, e que se transformou em algo maior. A dor, a vontade de ver seu filho curado, o apoio dos amigos, tudo isso se misturou e deu forças para que Francisco levasse adiante a batalha, que agora não seria mais somente por seu filho, mas por milhares de crianças com a mesma vontade de viver que ele tinha.

Uma luta que não é só das crianças, mas de toda a família delas. Dos amigos delas. Dos conhecidos delas. Da mesma forma que foi a batalha travada por Francisco, quando Marquinhos estava doente. O câncer parece ter (na maioria das vezes) o poder de contaminar as pessoas ao redor de quem está doente. Contaminar no sentido de trazer esperança e despertar o lado solidário delas.

O livro nos mostra tudo isso, passando pela doença de Marquinhos, a vinda do McDonalds para o Brasil, o primeiro McDia Feliz, a criação da Casa Ronald McDonald, do Instituto Ronald McDonald.

Era uma leitura que me aguardava há alguns anos, mas que parece ter “caído” no meu colo na hora certa. Justamente num momento complicado, vejo que as coisas podem ser muito mais difíceis do que imaginamos. Mas muito mais do que isso: vi que a esperança é a maior ferramenta que o ser humano possui. É ela que nos dá forças para seguir adiante. É ela que nos empurra pra frente. É que nos mostra que O amanhã existe. 🙂

Se tiver a oportunidade, leia este livro. Foram impressas apenas 3.000 cópias, fui agraciado com uma delas. Se encontrá-lo, leia. Acredito que terá em você o mesmo efeito que teve em mim: uma injeção de ânimo e de força de vontade para levar os planos adiante, para ajudar os outros. Para doar um pouco de você para o benefício do próximo. 😀

O amanhã existe

Nota do Site:
5 Moedas

O amanhã existe
Renato Lemos

Editora: Selo Perfil
Ano: 2014
Edição: 1
Número de páginas: 215
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Livros ||| A Bíblia do Marketing Digital

2020, o ano onde “tudo mudou”.

Não preciso nem dizer o motivo … né ? Mas 2020 foi o ano em que muitos precisaram “migrar em definitivo” para o mundo digital. Pessoas e empresas que adiaram enquanto podiam, se viram pressionadas a abrir suas portas virtuais para seus clientes. Afinal de contas, sem ninguém nas ruas, o comércio eletrônico se mostrou sendo a única alternativa viável.

E que alternativa … 😀

Sou suspeito para falar, me embrenho nesse mato desde 1995. Isso é praticamente o inicio da web no Brasil. Já vi e vivi muita coisa. Mas nada parecido com o que vivemos neste ano.

Como disse, 2020 forçou as pessoas a migrarem para o digital. Era isso, ou quebrava. 🙄

Ano difícil, situação complicada. Tudo muito novo, tudo muito diferente.

Como fazer uma mudança como essa (do real para o digital), sem entender direito como as coisas funcionam nessa nova realidade ? Sem saber o que dá para se fazer … Sem saber o que se pode fazer … Sem saber como se fazer. É, a situação foi bem complicada pra muita gente.

Mas não tinha para onde correr. Era preciso “meter a cara” e mergulhar. Como disse antes, era isso ou quebrava.

Muitos pediram dicas para os mais próximos. Alguns tentaram encontrar algum material disponível na web (e sim, existe MUITA coisa disponível). Mas até encontrar tudo, até organizar as ideias, demoraria muito.

Neste período li um livro que me agradou bastante e que certamente poderá ajudar quem se encontra em situação parecida com a que descrevi. Se você precisa entender como as coisas funcionam, A Bíblia do Marketing Digital (Novatec, 2018) é uma boa pedida ! 😀

Uma leitura relativamente tranquila (até mesmo por já ter intimidade com o tema) e completa. Um material que poderá te ajudar a entender como proceder nesta migração. E não, o marketing digital não serve apenas para o mundo virtual …

Hoje em dia, muitos profissionais têm usado suas redes sociais para divulgar sua mensagem e apresentar seu trabalho. Uma ferramenta eficaz e barata ! Sem a necessidade de grandes investimentos, e 100% funcional. E é esse o foco do livro. 🙂

Sim, ele te ajudará a levar sua mensagem ao seu público. Aos seus clientes, seus consumidores. E sim, as coisas são um pouco diferentes de como “estamos habituados” a agira no “mundo real”. 😉

Se você se encontra num momento de transição, indico a leitura do livro. Se tem interesse sobre o tema, indico a leitura. Se precisa entender melhor como tudo isso funciona … indico o livro. 😀

Certamente lhe trará ideias de como organizar tudo e tirar o melhor proveito das inúmeras oportunidades disponíveis.

 

Nota do Site:
4 Moedas

A Bíblia do Marketing Digital
Cláudio Torres

Editora: Novatec
Ano: 2018
Edição: 1
Número de páginas: 351
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Livros ||| Análise de crédito e cobrança

Olha … depois de concluir essa leitura, e vendo tudo o que está acontecendo durante a pandemia, reforço uma conclusão que certamente não é só minha: no Brasil, conseguir crédito é quase um milagre … 🙁

São tantos os documentos exigidos, tantos comprovantes, tantas barreiras … que fica “fácil” entender o perrengue que pessoas e empresas passam na hora de obter crédito.

Ok … Uma análise bem feita, com o levantamento das reais condições de quem solicita o crédito, é fundamental para que consigamos “aliviar” os índices de inadimplência nacional. Afinal de contas, esse é o principal argumento dos bancos para cobrar as taxas de juros que cobram. Mas, se mesmo com tudo o que é verificado, as coisas são como são, é que existe algo de errado no sistema.

Uma coisa é importante separar: existem os que não conseguem pagar, e os que não querem pagar. É … Muita gente já pega o crédito de caso pensado, consciente de que não vai pagar e ponto final. Contam com a dívida “caducando”, ou que o valor é tão pequeno que não justificaria o esforço de quem vai cobrar.

Mas, de novo, com tudo o que costumam verificar, as coisas não deveriam ser como são.

No lado do golpe propriamente dito, levantar as informações, e conferir se são reais, é fundamental. Foi neste livro que eu vi aquela informação sobre o CPF ! 😀

Eles usam todas ferramentas disponíveis para descobrir se estão tentando dar um golpe, ou não. E a falsificação de documentos é uma das formas que os golpistas tentam atingir o seu objetivo. Então, uma série de informações e detalhes são verificados na hora de ver se aquele é um documento original, ou não. Como este:


É … É apenas um detalhe, mas que pode fazer a diferença entre a liberação de um crédito para um golpista, de um para quem precisa.

Claro … nem só de golpes se forma a lista de problemas de quem oferece crédito. A inadimplência, pura e simples, é o maior deles. Os motivos são os mais variados … Passando pela perda do emprego, um problema de saúde, ou o puro e simples descontrole financeiro das pessoas. Muita gente pega crédito por qualquer coisa ! (e aqui incluo o cartão de crédito) Com isso o peso das parcelas aumenta numa proporção que os recebimentos acabam não comportando.

Pode reparar, a regra do “o limite de comprometimento da renda é de 30% para o pagamento de linhas de crédito” existe basicamente na teoria. A pessoa pega crédito para comprar um imóvel, um carro, uma linha de crédito pessoal, o consignado, um cartão de crédito de cada loja que costuma fazer compras, um em cada banco que oferece … No final, todo o crédito disponível supera em MUITO a renda mensal dela.

Na hora de liberar um crédito, esse tipo de coisa é verificado. Um dos primeiros pontos é justamente ver se o orçamento da pessoa que está solicitando, comporta aquela parcela. Porém, 100% do que está disponível pra ela (e que ela já usa), pode ser impossível de ser levantado …

Neste ponto, a Educação Financeira é fundamental para auxiliar as pessoas a terem controle, respeitando o limite de até onde podem ir, e quando realmente se justifica solicitar uma linha de crédito. 😉

Eu, sinceramente, não sei se isso já não faz parte do planejamento de negócio de muitas empresas de crédito … Oferecer crédito para tudo e para todos, com as taxas elevadas como são, fazendo um triagem “leve” (mais na tentativa de impedir o acesso aos golpistas), pois no final das contas ainda sairão no lucro.

Sim … eu sei que a legislação brasileira não ajuda na hora de retomar aquilo que foi adquirido com o crédito concedido. Talvez isso ajudasse a reduzir bastante as taxas … Mas, será ?

Sobre o livro, ele foca justamente no lado do fornecedor de crédito. Apresenta pontos e ferramentas importantes para evitar (ou seria atrapalhar ?) a concessão de crédito aos clientes que poderão ter problemas na hora quitar o empréstimo. O que olhar, o que fazer, quais ferramentas usar. Como proceder na hora de recuperar um pagamento em aberto … Uma leitura bem interessante para quem é do meio, ou que gostaria de entender um pouco melhor como tudo isso funciona. 🙂

 

Nota do Site:
4 Moedas

Análise de crédito e cobrança
Renivaldo José Sebben

Editora: Novatec
Ano: 2020
Edição: 1
Número de páginas: 250
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Livros ||| Dinastias

Dinastias-girado pq

O que os Baring, os Rothchild, os Morgan, os Ford, os Agnelli, os Peugeot, os Citroën, os Renault, os Toyoda, os Rockefeller, os Guggenheim, os Schlumberger e os Wendel têm em comum ? Todos são sobrenomes de famílias que ganharam grande destaque em suas áreas de atuações, com empresas (muitas vezes) seculares, e que ganharam muito, mas muito dinheiro mesmo. 🙂

Todos eles são exemplos de dinastias: famílias que criaram impérios e que se mantiveram no “poder” por várias gerações. Ok … “várias” é forçar um pouco a barra, ao menos 3 gerações. Algo que nos lembra daquela frase: “Pai rico, Filho nobre, Neto pobre“, mas não ao pé da letra.

No livro “Dinastias“, de David Landes, somos apresentados a 3 grupos dinásticos: os banqueiros, os automobilísticos e os de commodities. Desde o surgimento das famílias em si (de onde vieram, o que faziam, etc) até o momento “final” delas. Por “final” entenda o seguinte: estas dinastias se formaram em empresas familiares, onde o sangue falava mais alto na administração do negócio. Em alguns casos as gerações foram se renovando no controle, porém em outros a administração passou a ser de responsabilidade de “estranhos”, encerrando o ciclo sanguíneo na empresa.

Algo completamente natural, afinal de contas o gosto por um negócio não vem marcado no DNA da pessoa. Não é por ser filho de um banqueiro, que tem tino para os negócios envolvendo dinheiro e transações, que a pessoa gostará de exercer a mesma função e tampouco terá a aptidão necessária para levar o império adiante.

A religião

Um ponto que me chamou bastante a atenção, foi a influência da religião nestas dinastias. Protestantes, judeus, batistas … “todas”, exceto a os católicos romanos. O que existe nesta religião para afugentar, de forma tão grande e profunda, o sucesso financeiro de seus praticantes ? É tão pecaminoso assim ser bem-sucedido para a Igreja ? Só ela que podia colher os louros ? 🙁

Saiba que este é um dos grandes motivos para que o Brasil seja o que é. Por ter como religião oficial (por mais que insistam que somos um país laico …), temos nossas “diretrizes” impostas pela religião. E olha que eu já li sobre isso em alguns livros …

Outra coisa que me chamou a atenção foi o preconceito contra os judeus desde sempre. “Por terem pregado Jesus na cruz” … Que nada, o motivo – aparentemente – é um só: inveja. Sabe aquela coisa de que o sucesso traz junto a inveja quem olha ? Pois então … O número de judeus nesta lista não é pequeno não. (entre praticantes e “convertidos”)

A corrida dos Ratos

E por incrível que pareça, até mesmo no caso destas famílias, a boa e velha corrida dos ratos, apresentada a nós pelo livro Pai Rico Pai Pobre, está presente. Num nível “superior” (pois a grana era muita), e impossível de ser imaginada para muitos.

Castelos, propriedades fantásticas, obras de arte, hobbies mil, etc … O que você pensar, que esteja acima do imaginado, era o alvo do desejo e conquista destas pessoas.

E como fazer com que todo o clã se concentrasse em um único objetivo quando as tentações são grandes ? Festas ! Mulheres ! Carros ! Mulheres ! Dinheiro ! Mulheres … E isso foi algo bem comum em todas as famílias.

Os negócios

Interessante notarmos que o livro apresenta as histórias destas empresas familiares, desde a fundação, até os momentos em que “o jogo ganhou velocidade”. Mais interessante ainda é notarmos quão próxima estava alinha do “sucesso” com a proximidade dos negócios com os governos. Seja negociando empréstimos ou fornecendo os produtos para eles. O que, querendo ou não, acaba nos levando às guerras …

Os períodos de guerra foram fatores decisivos para pelo menos metade das famílias apresentadas. Foram nelas que suas fortunas ganharam proporções inimagináveis. Há quem diga que o melhor negócio do mundo seja justamente esse: a guerra. (os Estados Unidos que o digam …)

Às vezes, mais interessante do que a fundação da empresa, era o momento de transmitir o negócio a próxima geração. Justamente pela barreira do “será que ele entende do negócio ?”, “será que ele quer tocar este negócio ?”. Algumas vezes fomos surpreendidos, como no caso dos Morgan, mas em outros o sucesso ficou restrito ao patriarca e com a sua saída a coisa desandou …

Conclusão

Um livro muito interessante, que aborda diversos ramos empresariais, com um pouco de história e empreendedorismo como ingredientes principais. Para quem tem uma empresa familiar, é o tipo do livro que te faz pensar um bocado sobre as coisas …

Indico a leitura, justamente por mostrar um lado “diferente” do sucesso empresarial: o aspecto familiar do negócio.

Dinastias

Nota do Site:
5 Moedas

Dinastias
David Landes

Editora: Elsevier
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 373
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Livros ||| Antifrágil

Antifrágil-girado pq

Antifrágil (Best Business, 2014) seria uma continuação do excelente “A lógica do cisne negro” ? Se não foi pensado desta forma, o ideal é que seja encarado assim pelo leitor. 🙂

Para quem começou a leitura, esperando encontrar vasto conteúdo ligado ao assunto finanças, foi um pouco “decepcionante” ver o autor abordando o assunto medicina e sua dieta … Porém o reforço de conteúdo que foi dado em relação à estratégia barbell, justificou a leitura das 600 páginas. 😉

O que seria o Antifrágil ?

Em palavras simples, seria aquilo que se beneficia de acidentes/problemas. Taleb fez uma analogia bem interessante: pense numa xícara de porcelana. Se ela cair no chão (dependendo da altura), ela se quebra. Pequenas quedas vão fragilizando o material, podendo quebrar depois de algumas quedas. Já o antifrágil seria o contrário. Ao invés de se quebrar, a xícara ficaria ainda mais forte a cada queda, tornando o utensílio praticamente indestrutível depois de algum tempo.

Por exemplo, o DNA (a herança genética que passamos de geração em geração), que proporciona uma melhora constante das espécies através da evolução. Enxerguemos um indivíduo como frágil, pois ele sofre com o acidente/problema (podendo morrer). Mas dependendo da causa da morte do indivíduo, o “erro” não é passado para as próximas gerações, tornando a população mais forte.

É um conceito interessante e fora dos padrões a que estamos acostumados. Para se ter ideia, o termo “antifrágil” nem existir existe. Ou não existia. 😉

O antifrágil nos investimentos

De novo somos direcionados à estratégia barbell. Por ter boa parte focada em “investimentos seguros”, e apenas uma parte mergulhada do risco (o mais arriscado que puder), a ideia é que a parte arriscada se beneficie em momentos de fragilidade do sistema, aflorando o lado antifrágil da estratégia. (mais uma vez isso reforça a ideia que apresentei no post)

O “bolo” acaba se beneficiando em momentos extremos de stress, pois foi montada pensando nisso, usando instrumentos que possibilitam tal comportamento. O uso de opções (a meu ver) é obrigatório neste caso. Não consigo enxergar outra ferramenta de investimento que me possibilite aproveitar os eventos raros, como um cisne negro, nestas condições.

Um baixo custo, constante, mas que possibilite um grande ganho quando acionado. Sério, leia o post onde falo sobre o barbell para entender isso melhor. 😀

E o que a medicina tem a ver com isso !?

Pode parecer estranho, mas ele fala justamente desse lado “fortificador” do corpo humano. Onde pequenos eventos/doenças, serviriam para reforçar o sistema (a pessoa), ao invés de ser um grande problema.

Ele ataca, e fala isso com todas as letras, os procedimentos “desnecessários”. (eu também penso de forma parecida, tanto que adiei minha operação dos olhos, para me livrar dos óculos, por muito e muito tempo …) Afirma que grande parte das mortes ocorre justamente por causa de procedimentos desnecessários, onde o paciente (ou o médico) vai em busca de problemas “que não existem” (ou que ao menos não diminuiriam o tempo de vida do paciente), tratando-os com remédios e procedimentos cirúrgicos virtualmente desnecessários.

Já os procedimentos “de vida ou morte” são fortemente recomendados por ele. Afinal o ganho do paciente, em caso de sucesso do procedimento, lhe proporcionará um período mais longo de vida. São cirurgias de emergência, literalmente em casos de vida ou de morte.

Falou também sobre sua dieta, que lembra em muitos aspectos a paleolítica. Lembra que tentei seguir com ela no começo do ano ? Perdi 6kg em aproximadamente 1 mês, mas acabei largando … Não fui forte o bastante. Defendeu períodos de jejum, alegando que o stress acaba reforçando o individuo, em mais um exemplo de antifragilidade do sistema.

Mas vale a pena ser lido ?

Olha … Como disse, achei que seria mais focado no lado finanças da coisa. Achei que ele focou demais neste lado medicinal da coisa …

Como leitura, de curiosidade, para adquirir mais conhecimento geral, mais conteúdo, achei bem interessante. Já se o seu intuito é na parte das finanças … Eu sinceramente acho que outras leituras poderiam trazer mais ganhos. A leitura do “A lógica do cisne negro” já traria grande parte do conceito necessário para a implementação de um barbell eficiente, por exemplo.

Mas se você é como eu, e gosta de ler um pouco sobre “outras coisas não relacionadas, essencialmente, ao mundo das finanças”, é uma boa leitura. Certamente lhe trará conteúdo para alguns bate-papos com os amigos. 😀

Antifrágil

Nota do Site:
4 Moedas

Antifrágil
Nassim Nicholas Taleb

Editora: Best Business
Ano: 2014
Edição: 1
Número de páginas: 664
Acabamento: Brochura
Formato: Médio