Clube do Pai Rico

Livros ||| Chega de babaquice !

Você é um babaca ? Tem certeza ?

Meio deselegante eu começar o comentário de um livro falando dessa maneira … não é mesmo ? Ok … vou reformular a pergunta: Por obséquio, você é um babaca ?

😯

Se a resposta foi “não”, seja bem vindo ! (mas por via das dúvidas, faça o teste abaixo …)

Este é um assunto que não costuma ser abordado, imagine em um site de Educação Financeira … ou em um livro voltado ao meio empresarial, ou então em um artigo na Harvard Business Review. Consegue imaginar isso ? Pois esta foi a origem deste livro. “Chega de babaquice !” (Campus/Elsevier, 2007) tenta, além de discutir o tema, nos ajudar a identificar os babacas que nos cercam, apresentando formas de como lidar com eles, e o melhor de tudo: (se possível …) nos livrarmos deles!

Socorro !! Estou cercado por babacas !

Não temos como negar, estamos cercados de babacas. Na verdade todos nós temos o nosso momento “babaca perfeito” … Ou vai dizer que você nunca deu um piti numa fila, num balcão de atendimento ? (claro, será considerado babaca se foi sem motivo !)

Estamos mais acostumados a falar sobre os babacas que fazem parte de nossa vida pessoal, mas e no lado “trabalho” da coisa … Costuma falar com isso sobre alguém ? De que forma sua empresa lida com eles ? Fazem parte do staff ? Ou já são barrados antes mesmo de serem contratados ? Acredite, muitas empresas gostam de ter os babacas em sua em sua folha de pagamentos … muitos os consideram como peças fundamentais do sucesso, afinal o seu jeito “querido” de ser (muitas vezes são verdadeiros carrascos …) ajuda a fazer com que o empreendimento ande de maneira muito mais rentável do que sem eles. Muitas vezes os babacas se destacam entre os funcionários, especialmente no quesito vendas.

Mas qual é o custo desse alto desempenho ? Será que não está conquistado às custas dos outros funcionários ? Será que o desempenho do negócio como um todo não está sendo prejudicado por causa desse … babaca ?

Os babacas são inconvenientes, se metem onde não são chamados, falam mais do que deviam (acham que são os maiorais, só porque possuem o “dom” de falar tudo o que pensam, tudo o que lhes vêm a mente … ahã … faz de conta), acham que todos devem aceitar numa boa as suas brincadeiras (de mau gosto em sua maioria), ou então cederem ao seu “poder de conquista”. (que em muitas vezes poderiam ser classificadas como assédio sexual)

Assim são os babacas: acham que estão arrombando a boca do balão, mas na verdade não nada … vivem em seu próprio mundinho e por isso são reis. (afinal, sem ninguém por perto – de verdade – são os maiorais … são, na maioria das vezes, sozinhos)

Babacas, babacas, babacas … o que seria do mundo sem eles ? Um paraíso ? Não sei … ao menos um lugar mais tranquilo eu tenho a certeza que sim. 🙂

Como disse, muitas vezes eles se destacam. Quem um exemplo ? Citado por muitas e muitas pessoas? Steve Jobs ! Ele é considerado por muitos como sendo o “pai dos babacas”, exemplo perfeito de tudo o que um babaca precisa ter para ser considerado como tal. Quem conhece a história do gênio sabe que não estou mentindo. Quem trabalhou com ele então … (deve ter pesadelos até hoje …)

Como identificar um babaca ?

Algumas ações comuns dos babacas no dia-a-dia:

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Livros ||| Paul Allen: O homem por trás do mito

Definir Paul Allen em apenas uma palavra ? Diversificação. 🙂

Pensou que falaria alguma coisa relacionada à tecnologia, à Microsoft ? Não não, Paul Allen é um diversificador nato. E um baita de um sortudo, hehehe. 😉

Uma biografia bem interessante, mostrando da infância até a atualidade, sua dedicação aos estudos, à programação, sua paixão pelo futuro. Uma figura bem diferente daquela retratada – e muito bem lembrada no livro – no filme “Piratas do Vale do Silício“, onde aparentemente era um mero coadjuvante …

Em “Paul Allen: O homem por trás do mito” (Campus/Elsevier, 2011) fiquei com a nítida impressão de que muito do sucesso da Microsoft se deve a ele, e não somente à Bill Gates (retratado por muitos como o único ser pensante da empresa, tanto em termos de programação como na figura de vendedor das ideias). Não há como negar a forte veia empreendedora de Bill Gates, que volta e meia briga pela primeira colocação na lista dos mais ricos do mundo da Forbes, mas se não tivessem todo um sistema que funcionasse redondinho, não seria a empresa que é. (ou seria que foi ?)

Por que falei sobre diversificação ?

Falei por causa da vida “pós MS” de Allen, que passa por diversas áreas. Quer ver ? Ele é um dos envolvidos no projeto vencedor do “X Prize”, que premiou a primeira nave particular que atingisse a órbita terrestre, voltasse e repetisse a tarefa após poucos dias. Ele é proprietário de um time de basquete e um de futebol americano. Além de ser investidor de dezenas (para não dizer centenas) de empresas no ápice da bolha.com. Ganhou dinheiro em algumas … perdeu em outras …

Mas aparentemente a diversificação não fica somente no lado “investidor” da coisa, Paul Allen é envolvido em muitos projetos voltados ao bem maior, à comunidade como um todo. Tem um parque/museu voltado ao meio musical (uma de suas paixões). Também tem envolvimento com um projeto que pretende mapear o cérebro humano (de todas as formas possíveis …)

Acho que esse tipo de diversificação eu concordo … hehehe. (não entendeu ?)
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Livros ||| Winston Churchill CEO

Um ótimo livro sobre a vida e a história de Winston Churchill. Eu gosto muito de história, de uma maneira geral, nada muito específico, e esta leitura serviu para me trazer mais alguns elementos sobre a Segunda Guerra, sobre a figura do Primeiro Ministro Inglês.

Reparou que só estou falando do lado histórico do livro, correto ? Pois então … estou falando disso pois foi a parte que consegui identificar. Sério ! Não consegui separar muita coisa que fosse relacionada ao lado “CEO” do negócio … Ou estou cego, ou muito lesado das ideias. 🙂

Claro, muito destaque foi dado às decisões que precisavam ser tomadas por Churchill, mas nada assim … muito chamativo.

O livro é dividido em 25 capítulos, e em cada um temos uma “lição” voltada aos líderes. Entendeu o subtítulo ? 😉

Alguns exemplos:

A liderança eficaz e autêntica nunca é uma questão de impor ideias e ideais a um grupo de pessoas, mas sim de vincular ideias, ideais, valores e metas aos membros do empreendimento e às realidades do ambiente no qual o empreendimento existe e opera. Permita que esse vínculo se rompa e você abdica da liderança em qualquer sentido da palavra.

“Olhe antes de pular”, diz o velho ditado; mas algumas vezes é melhor apenas pular. Apesar de a reflexão criar situações hipotéticas, ela também produz problemas imaginários e dessa maneira nem sempre melhora as decisões, muito menos as facilita. A ação, em comparação com a reflexão, tende a esclarecer o presente e definir o futuro, reduzindo o número de suas escolhas e levando a decisões rápidas e seguras que lhe proporcionam a oportunidade de ser visto como uma pessoa de determinação ousada e visão autoconfiante. Apesar dos riscos, agir na hora certa pode permitir que você se defina, não apenas dramaticamente, mas antes que os outros o façam por você. Nunca se permita ficar preso no calabouço das ideias alheias.

Como disse, um livro bem legal sobre uma figura pública, sobre um período da história mundial, mas … eu sinceramente não consegui ver muita coisa de “diferente” nas “lições” destacadas. Não sei se isso aconteceu por eu considerar coisas “normais”, ou eu que não consegui enxergar do outro lado do espelho, vai saber.

Nota do Site:

3 Moedas

Winston Churchill CEO
Alan Axelrod

Editora: Campus Elsevier
Ano: 2011
Edição: 1
Número de páginas: 280
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

TOP-TOP ||| Livros sobre o Investimento em Ações

Começo de ano, mil e uma promessas de que tudo será diferente no ano que se inicia … Que tal começar então pela parte dos estudos ? Mais especificamente os estudos sobre os seus investimento, sobre os seus investimentos em ações. Que tal uma ajuda na escolha dos livros ?

Com esse ideia resolvi criar um post da série “TOP-TOP” para listar alguns dos livros que considero mais importantes para o seu início (ou o caso mais importante, seu reboot) no mercado acionário. São livros que gostei, que acrescentaram algo ao meu perfil como investidor, e porque não dizer: que mudaram a minha forma de investir.

(clique na capa do livro para ler os comentários de cada um deles)

1 – O Mercado de ações em 25 episódios

2 – Investimentos: os Segredos de George Soros e Warren Buffett

3 – Memórias de um Operador da Bolsa

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Livros ||| Como saber se um negócio é bom (antes de fazer negócio)

Releia atentamente o título deste livro, qual será a primeira ideia que lhe vem à cabeça ? “Como saber se um negócio é bom (antes de fazer negócio)”, é voltado ao Mercado de Ações ou ao Empreendedorismo ? Sim, dependendo de sua preferência poderá encarar como sendo de qualquer um dos dois temas, mas este em específico é destinado aos empreendedores. 🙂

Mas como bom chato que sou, amante do mercado acionário, ficava fazendo mil e uma ligações com a compra das benditas ações destas empresas reais, hehehe. 😉

Como saber se você não estará entrando numa fria ?

Ao comprarmos um negócio já existente, temos que estar conscientes de que podemos estar fazendo a “maior besteira de nossas vidas”, enquanto insistimos em acreditar que é justamente o contrário. Muitas vezes as pessoas dão preferência pela compra de uma empresa já formada, com histórico de clientes e negócios, para que alguns passos – os primeiros, e na maioria dos casos os principais – possam ser pulados. Afinal tempo é dinheiro !

Mas e se você acabar comprando gato por lebre, como ficará ? Saber o que olhar, como olhar, quando olhar, é item fundamental na hora de decidir se o negócio almejado é realmente interessante. Se aquilo que você imaginar acontecer “por trás do balcão” é a realidade do negócio que está sendo ofertado, ou não.

O livro, a meu ver, serve perfeitamente como guia para quem deseja se aventurar por estes mares. Será uma tarefa difícil, mas com o auxílio do que foi apresentado poderá atingir o objetivo desejado.

Por exemplo: o que perguntar ao vendedor da empresa em questão ? Só saber o quanto gera não é o suficiente … Existem muitas outras coisas que precisam ser vistas e sabidas pelo interessado na compra. Os motivos da venda, se a empresa tem ou não problemas, se tem dívidas, quem são seus fornecedores, seus clientes, como é a região onde a empresa atua … E esteja preparado para que as respostas não sejam totalmente verdadeiras. Afinal … na maioria dos casos quem deseja vender uma empresa tem algum motivo para isso. Pode ser um problema entre os sócios (com linhas de pensamento diferentes entre si), pode ser por motivo de “mudança de cidade”, aposentadoria, queda no faturamento, em resumo são muitos.

Fazer um trabalho de detive particular é muitas vezes sugerido nestes casos. Perguntar na vizinhança o que acham da empresa, o que acham do serviço por ela prestado, ver como se comportam seus futuros clientes, ver se eles continuarão sendo seus clientes (afinal a desistência deles pode ser um dos motivos da venda da empresa …). Até mesmo tentar descobrir se o vendedor, que usa como justificativa para a venda a mudança de cidade, realmente mudará de cidade. (se estiver mentindo neste ponto pode ter certeza que há algo de errado com a empresa …)

Não, comprar uma empresa já constituída não se resume somente à análise dos balancetes, ao estudo dos números apresentados, aos resultados obtidos no passado. Por quê ? Porque você estará comprando essa empresa de olho no desempenho futuro dela. Do que adianta ter um resultado exemplar nos últimos 10 anos se as projeções mostram que daqui para a frente não será a mesma coisa ? (analisando o mercado de atuação da empresa você poderá ter uma ideia disso)

Números, números e mais números !

Claro, saiba que isso será uma das tarefas mais importantes na hora de decidir – ou não – pela compra. A análise dos números passados servirá como informação primordial na sua tomada de decisão. Mas não serão os números (isolados) que tomarão esta decisão por você.

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