Clube do Pai Rico
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Como os resultados de direitos de subscrição entram no cálculo do IR ?

Pergunta:

Eu comprei alguns direitos de subscrição pensando que fossem ações (telb2 e outra) elas viraram pó , o prejuízo que tive com elas posso abater nos impostos sobre lucros obtidos de outras acoes vendidas futuras ? e ate quando posso abater esse prejuízo.?

Resposta:

Bom dia Joselito,

Sim, você poderá usar o prejuízo causado por essa operação em resultados futuros. Poderá usar o valor para abater dos lucros auferidos no mercado de ações e opções em meses posteriores ao da referida operação. 😉

É um único mercado, portanto os ganhos e perdas podem se compensadas entre os ativos.

Só não custa lembrar que só poderá ser usado para abater de um resultado obtido em operações normais, e em um lucro obtido de um mês onde o valor das vendas tenha sido superior a R$20 mil. (pelo o que entendi ela “virou pó” – da mesma forma que acontece com as opções – após o encerramento do período de subscrição … correto ?)

Operações Normais com Operações Normais. Daytrade com Daytrade. 🙂

Até quando ele poderá ser usado ? Enquanto ele existir ! 😀

Basta você informar os resultados na sua declaração anual que os números serão levados adiante enquanto existirem. 😉

Aproveitando a oportunidade, operar direitos de subscrição na compra é tão (ou mais) complicado do que em Opções … 🙁

Na grande maioria das vezes o evento da subscrição (para um aumento de capital, por exemplo) envolve gente grande demais para perder … E quando isso acontece, quem perde somos nós, sardinhas. Pode reparar, a imensa maioria das subscrições acaba sendo feita/exercida apenas pelos controladores. Com isso eles aumentam a sua participação e diluem ainda mais os minoritários …

Já vi isso ocorrendo algumas vezes. Uma que marcou foi com TSPP4 (Telesp Celular, é antiiiiga) … Não lembro exatamente dos números, mas era algo do tipo: estava R$7 no mercado e a subscrição ocorreria por R$9. Me pergunte se chegou perto dos R$9 … 🙄

Vi que você comprou por engano … O que tu acreditas ter causado esse engano ?

Espero ter ajudado. 🙂

Abraços !

100 mil novos investidores em Bolsa !! Agradeça ao Banco do Brasil …

Olha … esse é o tipo de notícia que pode marcar uma mudança profunda na cultura do investimento em Bolsa no país. Aquele tipo de mudança que tanto desejamos … que tando torcemos para que aconteça.

Deixa eu explicar melhor o que aconteceu. 🙂

Ontem, em comunicado referente ao Programa de Desempenho Gratificado (PDG), o Banco do Brasil informou que haverão mudanças na forma com que o bônus de desempenho é distribuído aos seus funcionários. A partir de 2019 (tendo como referência o segundo semestre de 2018), 81 mil funcionários do banco passarão a receber metade do bônus na forma de ações do próprio banco.

Sim, isso mesmo: pagamento em ações ! 😀

O que o funcionário fará com essas ações ficará a cargo do mesmo. Ele poderá vendê-las no mesmo momento em que as receber, ou poderá deixá-las em sua carteira de investimento.

Esse tipo de bonificação já é comum lá fora. Especialmente nas empresas de tecnologia, onde muitas vezes o pagamento é feito em Opções com vencimento futuro (que só passariam a ter “valor” se a empresa crescesse e sua cotação em Bolsa acompanhasse). Mas aqui no Brasil … eu não consigo me lembrar de uma grande empresa que adote tal “estratégia” de incentivo.

Sim, incentivo. Afinal de contas estes funcionários passarão a ser sócios do BB e o crescimento do banco se refletiria em aumento de capital para eles. 😉

Será eles manterão a ação em carteira, ou vão desova-las assim que receberem ? Só o tempo dirá … Mas se apenas uma parte dos funcionários mantiverem suas ações, será uma ÓTIMA notícia. 🙂

Bom … você deve estar se perguntando onde estão os “100 mil novos investidores em Bolsa”. Correto ? Afinal de contas o número dos possíveis beneficiados pelo bônus são 81 mil. E é aqui que a coisa fica mais interessante.

TODOS os 98 mil funcionários do banco receberão ainda em 2018 3 ações do Banco do Brasil (BBAS3), algo próximo a R$100 na cotação atual. Parece pouco … mas é um início de uma carteira de ações.

Longe de ser um lote padrão, que é formado por 100 ações, as 3 BBAS3 deverão ficar bloqueadas e só serão liberadas após a conclusão do contrato de trabalho de cada funcionário.

Não é nada, não é nada … é um começo de uma carteira de ações. Certamente será a primeira vez na Bolsa de muitos deles, e isso poderá servir de incentivo para que eles aumentem sua exposição em renda variável, por terem rompido a barreira de “começar a investir”. 😉

É pouco … mas é um começo. E somadas as ações que vierem do PDG poderá ser algo bem interessante. 😀

Mas a minha pergunta é … como funcionará essa carteira de 3 BBAS3 ?

Acredito que (logicamente) será atrelada a uma conta da corretora do próprio BB. Correto ? Ou será dada a liberdade de escolha ao funcionário ? Afinal de contas … as taxas da corretora do BB não são tão interessantes … E uma taxa de custódia para 3 ações inviabilizaria toda essa revolução. 🙁

De novo: a ideia é sensacional !!! Poderá ser o gatilho para uma mudança cultural em relação ao investimento em Bolsa. Mas se não forem acertados certos detalhes, poderá “estragar” todo o plano.

Parabéns para quem teve a ideia ! Na torcida para que tudo dê certo e que seja um marco no mercado de renda variável brasileiro. 😀

Ah !! E se você é um dos funcionários do Banco do Brasil que a partir de agora passará a ser um dos 800 mil (de 700k voaremos para 800K !!) investidores em Bolsa do país, mas ainda não sabe nada sobre o assunto, e gostaria de começar com o pé direito nesta nova empreitada, conheça o Minha 1x na Bolsa ! Um curso criado por mim para permitir a toda e qualquer pessoa saber o que fazer na hora de começar a investir em Ações. 😉

Será um prazer ajudá-lo !!

Operar com Opções no daytrade me traz algum tipo de responsabilidade ou obrigação ?

Pergunta:

Ola.
Li seus artigos sobre opções e fiquei cheia de duvidas kkk Achei que eu tava entendendo, mas acho que estou correndo riscos!!
Se puder me ajudar, fico muito grata! 🙂

Por exemplo:
Diariamente eu opero Daytrade e compro e vendo opções no dia. É descontado a corretagem e meu lucro vai para a c/c da minha corretora. Li um artigo que falava que isso era \”operar a seco\”. Pois bem, entendi que operar a seco nao me traria prejuizos. Maaas, lendo seus artigos entendi diferente 🙁
No caso, vamos pegar como exemplo uma opção X.
Comprei 100 opções X por 1.00
Vendi as 100 opções X por 1.50
Lucrei 50.00
Acaba ai?
Ou vou ter que pagar alguma outra coisa nessa compra e venda, no dia do vencimento desta opção?

Por favooor, responda!
Fiquei preocupada agora kkk

Porque passei o mes comprando e vendendo… Desse jeito!

Até

Milena

Resposta:

Bom dia Milena, tudo certo ?

Você pode ficar tranquila, operar opções à seco, no daytrade, não traz nenhuma “consequência” ao investidor.

Por começar e encerrar a operação no mesmo dia, a pessoa não adquire nenhum tipo de direito/obrigação atrelado à posse (ou ao lançamento) da opção. Você está realmente apenas comprando e vendendo opções, sem entrar no lado “direitos e obrigações” da coisa. 😉

Não existe a transferência de titularidade das opções para quem faz um daytrade, tudo acontece apenas no lado financeiro da coisa. Você nem entra na lista de quem possui ou lançou uma opção. 😀

Quem precisa se preocupar com o exercício de opções, bem como com o dia do vencimento, é aquele investidor que tem as opções em carteira. Sejam elas compradas ou lançadas. (lembrando: lançar uma opção é vender aquilo que não se tem)

Sendo apenas daytrade, você está única e exclusivamente operando, ou especulando como muitos gostam de encher a boca para falar, com as opções.

Agora … uma coisa precisa ser retocada na tua pergunta:

Pois bem, entendi que operar a seco não me traria prejuízos

Sim, operar a seco, mesmo no daytrade pode te trazer prejuízos … 🙁

Como toda e qualquer operação, basta você precisar vender por um preço mais baixo do que comprou, ou comprar por um preço mais alto do que lançou, para que surja um prejuízo operacional. Operando no daytrade você não fará parte do “contrato” que envolve a compra e venda de opções, o que dá direitos e obrigações aos envolvidos. Mas a chance de perda de capital sempre existe …

Eu acredito que você saiba perfeitamente disso. Mas alguém que viesse a ler a tua pergunta poderia ficar com essa falsa impressão. 😉

Ligado ao tema, sugiro a leitura dos seguintes posts:

– Terei alguma responsabilidade se vender uma opção que tenho em carteira ?
– Direitos e Obrigações de quem Compra ou Vende uma Opção
– Como funciona o exercício de opções ?
– O que é uma CALL ? O que é uma PUT ?

Espero ter te ajudado ! 🙂

Abraços !

Investidores com mais de 66 anos dominam a Bolsa

Ontem vi uma notícia que me chamou a atenção por diversos fatores … Vou compartilhá-la e peço para que você me aponte os destaques que encontrar no texto. Pode ser ?

O que destacar ? Aqueles pontos que te chamarem a atenção … Simples assim. 😉

Seja pelo lado técnico ou lógico. (ou a falta deles, hehehe)

Combinado ?

Depois disso eu apresentarei os meus destaques e comentarei os principais pontos que vocês levantaram. 🙂

 

INVESTIDOR COM MAIS DE 66 ANOS AINDA DOMINA METADE DA BOLSA

Há três anos, prestes a chegar aos 70, Luiz Octavio Correa decidiu parar de empreender, vender sua empresa de guarda móveis e viver dos rendimentos de aplicações financeiras. Para isso, distribuiu o dinheiro da venda em produtos de renda fixa, mas reservou 10% para se aventurar sozinho na Bolsa pela primeira vez. Assim como Correa, o contador aposentado Toshihiko Moriya é um investidor maduro. A diferença é que ele começou por volta dos 50 anos na renda variável e hoje, aos 72, usa dos dividendos de algumas blue chips (empresas mais negociadas) para complementar seu plano de previdência.

As aplicações em Bolsa de Correa e Moriya fazem parte do gordo montante de R$ 79,4 bilhões nas mãos dos investidores com mais de 66 anos. Apesar de dividirem espaço com os mais jovens, que têm investido mais em ações e aumentado sua participação na B3 nos últimos tempos, esses investidores mais velhos ainda concentram o maior estoque – mesmo sem ter o maior número de contas.

A faixa etária detém quase metade (44,65%) do montante em Bolsa, distribuído por 106 mil contas. A faixa dos 36 aos 45 anos, com 179,9 mil cadastros, tem apenas R$ 20 bilhões ou 11,34% do total.

Apesar de contrariar a lógica de que os mais velhos deveriam concentrar seu patrimônio em aplicações mais conservadoras, o professor da B3 Educação, Luiz Pardal, explica que é nessa faixa de idade que as pessoas conseguem casar dois fatores fundamentais para aplicar em ações: tempo e dinheiro.

Entre os 30 e 40 anos, mesmo ganhando mais, as pessoas destinam montantes maiores para outros projetos de vida, como a aquisição da casa própria ou um curso no exterior, além de terem menos tempo para se dedicar à Bolsa, que exige conhecimento mais técnico sobre investimentos.

“Há um ano eu parei de trabalhar, então hoje acompanho os balanços com mais calma. Gosto de recortá-los dos jornais e ficar estudando as empresas com atenção”, diz Moriya, que já chegou a ter ações mais arriscadas, mas hoje prefere as empresas mais sólidas, que não oscilam muito e pagam dividendos regularmente.

Além do tempo e dinheiro como aliados, Correa acrescenta que a experiência como empresário também o ajudou a decidir investir em renda variável. “A vida toda eu tomei decisões em cima de muitos riscos – e Bolsa é isso. Além da experiência, hoje tenho mais paciência e maturidade que não tinha quando mais jovem.”

Walter Cestari, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), explica ainda que a renda acumulada nessa faixa de idade deixa as pessoas mais confortáveis para tomar mais riscos. “Quem tem 66 anos pode arriscar mais porque já tem sobras, é aposentado, não tem de se preocupar com faculdade do filho. Quem tem 35 anos tem mais medo de quebrar e arruinar a vida financeira.”

Outro fator que ele aponta como motivo para concentração do volume na faixa etária dos maiores de 66 anos é a diminuição da renda per capita em razão da queda do PIB. Em anos de PIB per capita maior, os mais jovens conseguem investir e diversificar mais seus investimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como anda o sell in may and go away em 2018 ? (julho)

É tão bom poder respirar um pouco mais aliviado. Não é mesmo ? 🙂

Julho foi um mês de “descanso” após a tumultuada greve dos caminhoneiros. E que descanso, hein ? 😉

Quase 10% de alta. 8,88% para ser mais exato. Depois daquela hecatombe, ajuda a confortar um pouco. Não ?

Mas e agora ? O que vem pela frente ?

Estamos num ponto limite. A região dos 79.000 é quem define o nosso futuro.

É um encontro de indicadores no mesmo ponto, que a força que a região possui é realmente decisiva. Média de 200 dias, LTB, Resistência … e, para ajudar, um IFR um pouco mais alto. Você que já sabe o que uso, como opero, já entendeu o recado. 😉

Se perdermos a marca dos 79 mil pontos, temos grandes chances de começar uma nova correção. A força dela ? Impossível de medir neste momento. Um passo de cada vez. 🙂

Olhando o gráfico semanal não obtemos novas pistas … infelizmente. 🙁

Já o mensal … representa todo aquele alívio que falei ter sido gerado pelo mês de julho. 😉

E sim … ele pode nos trazer a esperança de que novos patamares serão atingidos em breve. 😀

Mas tu não falou em correção Zé ?

Falei … Pode corrigir e depois retomar a tendência. Não pode ? Se nos mantivermos acima dos 72 mil pontos durante essa possível correção, nada teria sido alterado. 🙂

E o sell in may propriamente dito ?

Como o ponto de partida foi os 86.115 … é, ele está valendo para 2018. 😉

Só para lembrar, fechamento de julho nos 79.220. Ok ?

E vamos em frente, que outubro está logo ali ! 😀