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Aluguel de ações

O estudo acompanhará o desempenho da ITUB4, BBDC4, PETR4 e da VALE5 – carros chefe do Ibovespa. Esta informação poderá ser usada tanto por quem opera na ponta de compra quanto para quem opera na ponta de venda … 😉

Este é um dado que acompanho diariamente, serve para que eu veja o “peso” extra que existe sobre estas ações. Normalmente – veja bem, normalmente … – um aumento na posição alugada pode significar um movimento de queda no papel. E o contrário também é verdadeiro, uma cobertura pode significar um movimento de alta.

Vamos lá !

Comentário: Qual era mesmo o número que precisava ser superado para confirmarmos o martelo de terça-feira ? 46.500 pontos. E qual foi a máxima de ontem ? 46.480 pontos … Ah tá, era só de curiosidade mesmo …

Sim, o mercado bem que tentou. Mas foi só chegar na resistência para voltarmos a ver a queda na telinha e o consequente adiamento da retomada do movimento de alta. Será que é excesso de torcida ? hehehe 😉

Ai Zé, para de torcer por essa alta menino !“, pode ser o pensamento de alguns … Mas se você leu o post “Zé, qual é a sua carteira de investimentos hoje ?” sabe muito bem que está queda mais me beneficia do que incomoda … 😀

O problema é que estou tentando enxergar o todo, e não só a bolsa. Sabe ? Se tivermos o repique, teoricamente é porque estaremos vendo o câmbio melhorar também. R$4,15 !?!? Complica um pouco as coisas, não ? E não venha dizer que o dólar em alta é bom para as exportações, porque não é bem assim não.

Voltando ao gráfico, estamos com aquele cenário, de alta até os 51.000 pontos, cancelado ? Por enquanto não … Estamos na região de suporte dos “45.500” (com mínima nos 45.276), e isso nos mantém no game.

Ibovespa diário 23092015

Teoricamente, enquanto não perdermos os 43.000 pontos o cenário não muda. Mas as coisas ficam mais complicadas …

O IFR alto, que era um dos itens que reclamei naquele dia em que rompemos os 48.000 pontos, começa a aliviar um pouco. Mas enquanto a bagunça tomar conta da casa … 🙁

As vendas de opções da PETR4 é que não param de aumentar. Toneladas e mais toneladas já foram vendidas na PETRJ9 e PETRJ10 (sério, muitas mesmo), muitas na PETRJ8 e uma quantidade razoável na PETRJ7. O problema é o índice de qualidade destas vendas … 2 ?! É um nível muito alto !! Na J7 já estamos acima do 1 … sendo que estamos “grudados” no strike e com apenas alguns poucos dias de vida desta série.

O que também me chamou a atenção nos últimos dias foi a diminuição na posição comprada em índice futuro pelos gringos. Viemos, de novo, para baixo dos 100.000 contratos. (estamos com 97k hoje)

Não sei … Não sei …

Acompanhemos os desdobramentos desta crise.

Será que o dólar alto realmente favorece a exportação ?

Naturalmente, pensamos que o dólar apreciado favorece a exportação. Ok, favorece, esse é o raciocínio básico.

Mas a gente esquece de colocar nessa conta alguns fatores importantes que se adicionados em um “liquidificador” alteram bastante a receita.

Os maiores exportadores do Brasil, exportam commodities agrícola e minério. Essas empresas fazem contratos com empresas de fora, porém esses contratos são futuros, com dólar pré-fixado. Partindo por essa lógica, o reajuste somente será feito em novos contratos.

(Por exemplo, a empresa fechou um contrato a 3 reais e o dólar está sendo negociado na casa dos 3,50, essa diferença seria vantajosa, mas ele só conseguirá fixar o dólar a 3,50 quando um novo contrato for realizado. Com isso, as empresas que exportam acabam arriscando muito alto, porque assim como o dólar sobe, ele também pode cair. Aconselha-se sempre, que a especulação seja a menor possível, para que não aconteça casos como o da Sadia em 2008.

Quando o novo contrato for realizado, poderá ter havido uma mudança na política de preços e para compensar o dólar alto e não afetar os contratos, diminui-se o preço do produto, e é aí que mora o perigo. Como as commodities são precificadas por um mercado aonde respeita-se sazonalidades e cenário internacional, essa conta acaba trazendo alterações de estratégia, armazenagem, negociação e caixa para as empresas. Podendo a empresa, por exemplo, ganhar o mesmo valor produzindo menos ou vendendo a mesma quantidade anterior e tendo uma margem menor, essa é a expectativa do mercado e são muitas as variáveis.)

Muitos insumos, fertilizantes e matérias primas são importadas, os contratos de compra são feitos a curto prazo e têm impacto imediato no caixa da empresa. (Paga-se mais, aumenta-se o custo e consequentemente aumentam os preços, no caso desse mercado, diminui a margem.)

Em muitos casos, torna-se inviável a compra de insumos fora. São os casos de indústrias de eletrônicos, as peças encarecem consideravelmente e o produto final acaba ficando muito acima dos concorrentes. Prejudicando o mercado interno que é onde essas empresas tem uma maior concentração de clientes (governo, atendendo outras empresas).

Infelizmente, não somos competitivos na maioria dos produtos de eletrônicos, o que atrai poucos contratos para a exportação.

A China mostra sinais de desaceleração, sendo esse um dos países que mais afeta os contratos brasileiros, seja por importação direta ou por influência de países importadores, este é um cenário capaz de acender qualquer sinal amarelo de empresas que tem a China como seu destino de produto final.

O que tendemos sempre a nos equivocar é sobre o prazo que uma mudança na China traz para os acordos comerciais. Apesar das bolsas de valores do mundo inteiro reagirem instantaneamente às notícias do mercado, o impacto real nos contratos serão sentidos conforme as reduções forem acontecendo.

Uma forma de se precaver, é tentar polarizar os clientes em diferentes mercados, evitando vender para uma região só. Mas sabemos muito bem que esses planejamentos geralmente são travados por quem tem a Prata quente no momento, neste caso, a China.

O consumo interno também está sofrendo alterações. No caso das commodities demora mais para diminuir o consumo interno em um cenário de crise, mas essa alteração provoca uma relação direta com o preço. Principalmente, quando falamos de combustíveis e produtos que tem disputa constante de demanda interna e externa, como é o caso do Frango.

Com a redução de grau de investimento brasileiro e com a taxa Selic quase alcançando a marca de 15%, os investimentos acabam sendo retraídos e fica bem mais caro captar dinheiro com os bancos. Por isso nesse período de instabilidade econômica, muitas empresas acabam se fundindo ou até mesmo adquirindo umas às outras.

Mas o que isso afeta no cenário de exportação?

Se o dólar continuar apreciando e os contratos diminuírem, atrelado ao consumo interno também diminuir e os recursos para empréstimos e investimentos ficarem mais restritos, a crise que ‘não existia’ aos olhos do mero mortal brasileiro começará a mostrar sua força.

O processo de exportação ainda é muito burocrático para casos de B2B, (Business to Business) e nos casos de B2C (Business to Constumer), o país oferece poucas opções de transporte e estrutura. Os portos estão em constante desenvolvimento, apesar da crise não gerar esses problemas, ela atenua as dificuldades, impedindo uma expansão maior da exportação. No caso de empresas que vendem diretamente para seus consumidores finais, você ainda tem um agravante da conquista de mercado. Leva-se um tempo muito maior e um custo elevado para adquirir clientes fora do país.

Honestamente, essa é a grande oportunidade que governo e empresas encontram num cenário como este. Investimentos em desenvolvimento logístico, no fortalecimento de empresas de manufatura e no estímulo para a importação das PME (Pequena e Média empresa) mudariam consideravelmente o ambiente para a exportação.

Agora uma pergunta séria, será mesmo que o dólar apreciado beneficia um país primariamente exportador de commodities? É possível essas empresas utilizarem o aumento do dólar para favorecerem seus contratos e diminuírem o impacto da crise?

É possível, mas não sem dor. O Brasil vem apresentando crescimento na exportação de produtos manufaturados, que possuem maior valor agregado e que não dependem tanto de precificação do mercado.

Além disso, toda e qualquer empresa pode e deve desenhar alguns cenários projetando o que pode acontecer e como reagir em cada desenrolar do mercado, com isso é possível diminuir os riscos envolvidos e ajudar na preparação para o futuro. Muito mais do que estar preparado para enfrentar os cenários otimistas é preciso, principalmente, estar disposto e prevenido para enfrentar os cenários pessimistas.

Obs.: Essa é uma análise superficial sobre o cenário deste mercado. Alguns fatores que não foram relacionados podem afetar diretamente o andamento do processo, respeitando sempre a área e mercado em que se atua.


Brunna Paese é consultora de negócios e estratégias e empreende na Vicky & Bardot, Formada em Administração pela Unioeste com MBA em Gestão Estratégica na ISAE/FGV

Aluguel de ações

O estudo acompanhará o desempenho da ITUB4, BBDC4, PETR4 e da VALE5 – carros chefe do Ibovespa. Esta informação poderá ser usada tanto por quem opera na ponta de compra quanto para quem opera na ponta de venda … 😉

Este é um dado que acompanho diariamente, serve para que eu veja o “peso” extra que existe sobre estas ações. Normalmente – veja bem, normalmente … – um aumento na posição alugada pode significar um movimento de queda no papel. E o contrário também é verdadeiro, uma cobertura pode significar um movimento de alta.

Vamos lá !

Comentário: Ontem foi um daqueles dias turbulentos ! Mercado desabando, em tudo que é canto, quedas fortes piscando na telinha. Mas alguém insistia em não piscar … o Ibovespa.

Antes de reparar que a atualização da cotação do nosso índice estava congelada, percebemos a diferença entre a cotação do índice futuro e ele. Diferença que é para ser positiva – com o futuro sempre a frente, e que estava negativa naquele momento. Sim, o à vista estava mais caro do que o futuro. 😯

O susto que levei foi grande ! A última vez que isso ocorreu as coisas não acabaram muito bem para uma empresa que fazia parte do índice. Leia os dois posts abaixo para entender como isso é possível de acontecer, e porque aconteceu:

– Algo nunca antes visto por estas bandas …
– E a diferença entre o à vista e o futuro ?

É importante que você leia estes “causos” que volta e meia publico aqui no Clube. É o tipo de conhecimento e experiência que ninguém vai dividir com você. Sim, o Clube é praticamente o único integrante do “mercado” que revela segredos e detalhes que ninguém mais fala. Guardam o segredo (e a informação) numa tentativa de manter o poder centralizado como sempre foi. Já eu prefiro espalhar e dar esse poder ao máximo possível de pessoas. 😀

Quando vi que a diferença era causada pelo congelamento da cotação do Ibovespa uma onda de tranquilidade me atingiu. 😉

Mas em seguida a queda já veio para me acordar. Que tombo, hein dona Petro ? 6% de queda, de novo ? Ainda bem que se recuperou um pouco na reta final. Ela se recuperou um pouco, já o índice se recuperou bastante. Teve um momento em que pensei que fecharíamos no positivo ! Faltou pouco, mas foi mais um dia de queda.

Dia de queda, mas com formação de uma figura deveras interessante …

Ibovespa diário 22092015

Um martelo. Um martelo sobre a região de suporte dos 46.500. Um martelo que foi até os 45.276 (a mínima do dia 1º de setembro havia sido nos 45.278) para se recuperar e fazer esse belo padrão de reversão. Praticamente a mesma figura, no mesmo lugar, após testar a mesma região de suporte (os 45.500 citados no Aluguel de ações de ontem).

Para termos a confirmação deste padrão de reversão, precisaremos romper os 46.500 pontos, da mesma forma que precisamos disso naquela do dia 10 de setembro. (que foi quem confirmou a arrancada, com o rompimento dos 48.000)

Vamos repetir a dose e retomar o caminho rumo os 51.000 pontos ? Quem sabe …

Ao menos já sabemos quais são as 2 balizas do nosso mercado atualmente: 45.500 e 46.500. Uma faixa de 1.000 pontos que decidirá o próximo passo. 😉

Aluguel de ações

O estudo acompanhará o desempenho da ITUB4, BBDC4, PETR4 e da VALE5 – carros chefe do Ibovespa. Esta informação poderá ser usada tanto por quem opera na ponta de compra quanto para quem opera na ponta de venda … 😉

Este é um dado que acompanho diariamente, serve para que eu veja o “peso” extra que existe sobre estas ações. Normalmente – veja bem, normalmente … – um aumento na posição alugada pode significar um movimento de queda no papel. E o contrário também é verdadeiro, uma cobertura pode significar um movimento de alta.

Vamos lá !

Comentário: O que eu posso dizer ? Nada além de “pelo visto eu errei …

É, o que prometia ser um período de alívio para quem está comprado, se transformou em uma nova rodada de quedas no índice Bovespa. A cada dia atingimos uma nova região de suporte, ao invés de testarmos novas resistências …

Ontem foi o dia do suporte dos 46.500 pontos. Aquele famoso, que durou um bom tempo e que “decidiu” a partida, dando o impulso necessário para rompermos os 48.000, lembra ?

Ibovespa diário 21092015

Se formos nesse ritmo, hoje testaremos os 46.000 ou os 45.500 …

O pior, ou mais estranho, de tudo isso, é que a queda de ontem veio com um dia relativamente tranquilo nos mercados externos. Nem a PETR4 conseguiu escapar de um belo tombo, mesmo com o petróleo subindo mais de 2% ! 😯

Uma coisa que me chamou a atenção: a venda pesada de opções da PETR4 … PETRJ10 com toneladas vendidas, PETRJ9 e PETRJ8 com posição relativamente alta, mas nem tanto, mas com o índice de qualidade beirando o 2 !

Confesso que eu esperava uma recuperação após às 13h de ontem … 🙁

Fiquemos atentos às novidades do dia de hoje.

Aluguel de ações

O estudo acompanhará o desempenho da ITUB4, BBDC4, PETR4 e da VALE5 – carros chefe do Ibovespa. Esta informação poderá ser usada tanto por quem opera na ponta de compra quanto para quem opera na ponta de venda … 😉

Este é um dado que acompanho diariamente, serve para que eu veja o “peso” extra que existe sobre estas ações. Normalmente – veja bem, normalmente … – um aumento na posição alugada pode significar um movimento de queda no papel. E o contrário também é verdadeiro, uma cobertura pode significar um movimento de alta.

Vamos lá !

Comentário: É, realmente não podemos comemorar nada … Foi acontecer o rompimento tão aguardado para vermos a volta das cotações. Uma volta “esperada”, graças à sinalização dada no pregão de quinta-feira, com seu doji “no topo”. Só não precisava ser com tanta força … 🙁

Por um momento tive a impressão de que seria exatamente o que esperávamos: um teste dos 48.000 pontos, por cima, para dar credibilidade ao suporte/resistência. Mas não, a força foi muito maior e vimos uma queda superior a 1.000 pontos !

Ibovespa diário 18092015

E agora ? Com o teste dos 47.000 pontos (se você reparar, ele é uma das linhas brancas intermediárias no pivot) e algumas sinalizações intraday, resta a esperança de que o movimento tenha sido causado pela pressão do vencimento de opções e uma tentativa de saída de alguns vendidos. Veja o gráfico de 30 minutos:

Ibovespa 30min 18092015

Teste da média de 200 barras, IFR no chão, e um baita martelo pós 47.000 pontos.

Sim, eu sei que é querer ter esperanças demais … mas por enquanto é isso que temos. 🙂

Na parte da tarde estaremos livres da série I e o mercado andará “livre”. Acompanhemos.

E a PETRI8 que virou pó … hein ? 😉

Para complementar esta leitura:

Candlesticks;
IFR;
Suportes e Resistências;
Pivots + Fibonacci;
Médias Móveis;
A pressão do exercício de opções